“Não vou me calar sempre que uma mulher for maltratada”, afirma.
A candidata a vereadora de Divinópolis nas eleições de 2024, Juliana Nunes (PRD), denunciou, na madrugada desta sexta-feira (30/8), que foi hostilizada durante uma panfletagem na rua Pitangui, na noite anterior. Acompanhada da candidata à prefeita Laiz Soares (PSD), ela alega ofensas por parte de um grupo de homens apoiadores do atual prefeito, Gleidson Azevedo (Novo), adversário político.
Abalada, Juliana desabafou nas redes sociais: “Onde quer que eu esteja, irei defender as mulheres”.
Conforme ela, desconhecia que o grupo apoiava Gleidson Azevedo e afirmou que sua intenção era apresentar suas propostas como defensora da causa animal.
Em seu desabafo, Juliana classificou os homens como “seguidores” de Azevedo e criticou a postura deles.
“Esses são seguidores dele, independentemente de estar certo ou errado, de ser misógino. Ele chamou Laiz de vagabunda”, declarou.
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Candidata hostilizada
Ao relembrar outros episódios envolvendo Gleidson, a candidata, então, reforçou sua posição de defesa às mulheres.
“Não me calei quando ele a chamou de “essa daí”. Ele me insultou, dizendo que eu a apoiava, que eu era da mesma laia. Não vou me calar. Sempre que uma mulher for maltratada, estarei ao lado dela”, afirmou.
Juliana destacou ainda que abordou o grupo de forma respeitosa, apenas para falar sobre seus projetos.
“Fui muito educada, queria apenas apresentar minhas ideias”, enfatizou.
Por fim, a candidata anunciou que registrará um Boletim de Ocorrência sobre o ocorrido.
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“Vagabunda”
Em uma mensagem de WhatsApp atribuida ao atual prefeito de Divinópolis e candidato à reeleição, Gleidson Azevedo (Novo), ele referiu-se à sua adversária, Laiz Soares (PSD), como “vagabunda”, além disso, ameaçou processá-la.
Azevedo teria respondido a uma mensagem que recebeu de um cidadão com o vídeo de Laiz rebatendo as críticas feitas por ele ao uso do fundo eleitoral.