Amanda Quintiliano

 

Pimentel também falou sobre educação e segurança pública (Foto: Amanda Quintiliano)

Pimentel também falou sobre educação e segurança pública (Foto: Amanda Quintiliano)

Repetindo o óbvio e demonstrando desconhecer a crise do Hospital São João de Deus (HSJD), o candidato ao governo de Minas, Fernando Pimentel, apenas disse que o gargalo que atinge o principal hospital da região pode ser resolvido nos mesmos moldes da Santa Casa de Belo Horizonte. As intervenções ocorreram, segundo ele, no período em que foi prefeito da capital mineira.

 

“Fizemos um projeto de reestruturação, mudamos a gestão e com isso conseguimos recuperar. Aqui, este é um hospital importante para a região, vítima de uma gestão equivocada da Prefeitura e do próprio governo do Estado e vamos recuperar isso”, enfatizou.

 

A Santa Casa ainda passa por crise. Recentemente ela conseguiu a aprovação do pedido de renegociação da dívida fiscal junto ao governo federal por meio do Programa de Fortalecimento das Entidades Privadas Filantrópicas e das Sem Fins Lucrativos (Prosus).

 

Funciona da seguinte maneira: a União parcela a dívida e o hospital amplia em 5% o atendimento à população. Apesar da negociação da dívida fiscal, segundo matéria publicada no G1 – Minas Gerais, a Santa Casa afirma que a maternidade ainda pode ser fechada. O assunto já está no Ministério da Saúde, assim como os riscos também de fechamento do Centro de Especialidades Médicas.

 

Segurança

 

Quando o assunto foi segurança pública ele reafirmou a regionalização da gestão. Destacou as deficiências das polícias e tratou o problema como estadual.

 

“Volto a dizer, será uma política de segurança regionalizada, com o foco, com um olhar específico para cada região. Não podemos fazer o mesmo policiamento no norte de minas e no sul, no triangulo e no centro-oeste, cada região tem sua especificidade”, comentou.

 

Educação

 

Na bagagem também veio a promessa de rever a situação dos 98 mil servidores atingidos pela Lei 100. Pimentel classificou a norma revogada como “irresponsabilidade do governo do Estado” e disse que os professores e demais funcionários públicos são apenas “vítimas”.

 

“Vamos cuidar deste assunto, vamos achar uma solução jurídica, nos limites do território de Minas Gerais para esses funcionários da Lei 100 e vamos evitar o fechamento das universidades estaduais, porque a maior parte deste contingente é dela”.

 

A Lei 100 foi o principal assunto encaminhado à reportagem do PORTAL como sugestão de perguntas para o candidato, seguida por segurança pública.