Amanda Quintiliano

 

Levando em consideração apenas os candidatos com base eleitoral em Divinópolis, juntos, eles poderão gastar durante a campanha eleitoral R$ 21 milhão. Os dados foram disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Os valores variam de partido para partido e no fim, as prestações de contas costumam mostrar valores inferiores. Isso porque os limites, geralmente, são estipulados pela própria legenda. A mesma quantia se repete para todos os candidatos de cada sigla.

 

Os federais Jaime Martins (PSD) e Domingos Sávio (PSDB), por exemplo, poderão investir R$ 7 milhões cada. Jorge Torquato (P-SOL), por sua vez, informou à Justiça Eleitoral gastos de R$ 100 mil, assim como os demais do partido dele.

 

Estadual

 

Entre os estaduais, os únicos que aparecem no sistema do TSE com valores declarados é o deputado estadual Fabiano Tolentino (PPS) e o vereador Adair Otaviano (PMDB). Eles poderão aplicar até R$ 4 milhões e R$ 3 milhões, respectivamente.

 

Nos registros de Anderson Saleme (PR), Heloísa Cerri (PV), Edson Sousa (PTC) e Rinaldo Valério (PTN), aparece o número 0 no campo “limite de gastos”. Já os nomes de Eliana Piola (PT do B) e de Rogério Pinto (P-SOL) ainda não estão disponíveis no sistema.

 

Patrimônio

 

Os patrimônios, nem de todos assustam pelo valor alto, mas sim pelos poucos dígitos. Este é o caso de Adair Otaviano. Vereador pelo quarto mandato, ele não tem nada além de uma chácara e de um carro no nome dele. Os dois juntos somam R$ 60 mil.

 

Na sequência aparece Edson Sousa, com patrimônio declarado de R$ 115,5 mil, seguido por Tolentino, R$ 140,7 mil; Anderson Saleme, R$ 295,4 mil; e Heloísa Cerri, R$ 553,2 mil. Já Rinaldo Valério se equipara aos candidatos a deputado federal, com bens previstos em R$ 5,5 milhões.

 

Jorge Torquato declarou patrimônio de R$ 2,6 milhões; Domingos Sávio de R$ 3,7 milhões e Jaime Martins de R$ 5,2 milhões.