Os animais removidos serão levados para a Universidade de Formiga

Portal Centro-Oeste

A Polícia de Meio Ambiente, por determinação do Ministério Público, recolheu as carcaças de cães do Centro de Referência de Vigilância em Saúde Ambiental (Crevisa), encontradas em sacos plásticos por representantes de entidades de proteção de animais, nesta quarta-feira (21). Em nota a prefeitura disse não ter se oposto para não deixar dúvida sobre a necessidade da medida de sacrifício.

“As diretrizes técnicas para a realização da eutanásia dos cães são sempre obedecidas pelos técnicos da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa)”, afirmou em nova nota emitida no final da tarde desta quarta.

Os animais removidos serão levados para a Universidade de Formiga para realização de perícia.

“Os animais armazenados dentro dos freezers deram positivo para leishmaniose e os donos assinam autorização para o procedimento ou são animais terminais com laudo assinado pelo médico veterinário. Os animais ficam no local até a retirada pela empresa responsável pelo recolhimento, o que ocorre uma vez por semana às quintas ou sextas-feiras”, finalizou em nota.

O caso

Fotos de um dálmata e outros cães mortos dentro de sacos plásticos, que estariam no Centro de Referência de Vigilância em Saúde Ambiental (Crevisa), viralizaram pelas redes sociais nesta quarta-feira (21). Nas postagens, internautas relataram o sentimento de indignação, dizendo que os animais haviam sido recolhidos para castração, mas foram sacrificados no local.

Amanda Lopes, que faz parte do Projeto Vida Animal, ONG que tem uma parceria com a Prefeitura de Divinópolis, disse ao PORTAL que os animais exibidos estavam com leishmaniose. 

“Pelo o que consta, não foi uma morte deliberada (sem razão), embora que, nós não concordamos, enquanto pessoa, com a eutanásia por conta da doença, mas a Organização Mundial da Saúde (ONS), preconiza dentro da lei, que os municípios têm de sacrificar o animal soropositivo”.

Em nota enviada ainda no final da manhã de hoje, a prefeitura disse que irá registrar Boletim de Ocorrência contra os representantes de ONGs que invadiram o Crevisa.