Ato começará às 14h, na Rua Pitangui e terminará na sede do Executivo; Categoria diz que a iniciativa possui o foco de uma busca de segurança de todos os trabalhadores e da valorização do serviço público
Uma carreata, organizada pelo Movimento Unificado Sindical, em Divinópolis, está prevista para às 14h desta quarta-feira (30), contrária ao retorno das atividades escolares presenciais, na cidade, as quais estão previstas para serem retomadas em 05 de outubro. Segundo a organização, a iniciativa possui o foco de uma busca de segurança de todos os trabalhadores e da valorização do serviço público.
O Movimento Unificado é composto por sindicatos e iniciativas sociais da cidade, além também de estudantes, através de representações das entidades estudantis. Ao PORTAL, o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Municipal de Divinópolis (Sintemmd), Rodrigo Rodrigues, explicou que a manifestação será um dos focos do ato, que também englobará uma mobilização nacional, em defesa do serviço público e contra a reforma administrativa. Ele declarou que a carreata terá uma série de cuidados.
“Estamos orientando todos os participantes irem com os seus carros próprios, sem sair do veículo, usando máscara e seguindo todas as recomendações de isolamento, para que não haja nenhum tipo de aglomeração de pessoas. Esta é a primeira condição que estamos colocando aos convidados (…) Esse movimento requer este cuidado de não manter nenhum contato com as pessoas, sendo um movimento que prevemos um ato rápido, sem paralisação nos pontos. Então não haverá nenhum tipo de problema no trânsito”, declarou.
O ato
Ainda de acordo com Rodrigo, a carreata sairá da Rua Pitangui (próximo ao mercado), passando pela Avenida JK, Primeiro de Junho, Rua Goiás e por fim a Avenida Paraná, onde será finalizada na sede do Executivo, a qual os sindicatos de Divinópolis, em especial os da educação e também de justiça, entregarão um ofício ao prefeito, Galileu Machado (MDB), para solicitar que a retomada das aulas presenciais não aconteça, até a definição de protocolos e medidas.
A organização cita o alto contágio da atual pandemia, como uma das razões para que as atividades presenciais não devam ser retomadas no momento.
“Entendemos que as crianças e os adolescentes são grandes vetores do vírus. Acreditamos que não é o momento e que precisa a realização de uma série de questões a serem trabalhadas, para que aí sim se estabelecessem as datas e procedimentos, para o retorno das atividades presenciais. Não pode ser uma coisa assim, de uma maneira em geral. Estamos fazendo de uma forma preventiva e de manter uma lógica para o Governo, pois ele não sinalizou nada oficial de um retorno concreto. Então há um momento de diálogo”, finalizou Rodrigo.