Cervejarias mineiras como a Fürst da cidade Formiga e as várias da região de Belo Horizonte, como a Küd, Taberna do Vale e a Falke Bier tem destacado ativamente nas redes sociais a importância deste passo para este segmento que não para de crescer no Brasil.
Em 2015 o segmento cervejeiro travou uma verdadeira batalha para a tão almejada inclusão das microcervejarias no regime tributário do Simples Nacional. A bandeira em prol de uma carga tributária mais justa a essas empresas já é levantada há anos.
Apesar dos esforços da Abracerva, bem como de políticos e outras associações, a instabilidade política pela qual vive o Brasil fez com que a pauta no Senado fosse atrasada e a votação do tema ficasse para após o recesso da casa, neste início de ano.
Associação Brasileira de Cerveja Artesanal tem lutado ativamente pela causa
O processo consiste em três passos: caso seja aprovada, a ementa vai a plenário na Câmara, depois ao Senado, e então poderá ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff. O presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal, Jorge Gitzler, destaca a importância do apoio dos cervejeiros, distribuidores, donos de bares e lojas, blogueiros e consumidores, para que escrevam aos deputados, pedindo que estes votem a favor da causa. Segundo Gitzler, com essa inclusão seria possível dobrar a participação no mercado em cinco anos e movimentar mais de R$ 6 bilhões ao ano.
Cervejarias mineiras como a Fürst da cidade Formiga e as várias da região de Belo Horizonte, como a Küd, Taberna do Vale e a Falke Bier tem destacado ativamente nas redes sociais a importância deste passo para este segmento que não para de crescer no Brasil. Esta área representa hoje 1% do mercado de bebidas frias no Brasil, mas é essa fatia do setor a que mais sofre com a alta carga tributária, fator que desestimula este mercado. Além de gerar empregos, as micros ainda incentivam o consumo responsável e a valorização de produtos locais, através da interação entre produtor e consumidor em eventos e atividades relacionadas à bebida.
