“O prefeito quer R$ 266,5 milhões para fazer campanha eleitoral em 2024”, declarou Sintram
Na pauta da reunião extraordinária desta segunda-feira (8/1), o presidente da Câmara de Divinópolis Israel da Farmácia (PDT) retirou da pauta o projeto 001/2024, nomeado de “cheque em branco”. Ele amplia de 5% para 20% do orçameno a possibilidade do prefeito Gleidson Azevedo (Novo) gastar sem autorização da câmara.
“A Lei Orçamentária Anual conterá autorização para a abertura de créditos adicionais suplementares até o limite de 20% (vinte por cento) da despesa fixada.”, consta no projeto.
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O “cheque em branco” encontrou resistência da base e oposição a partir das críticas e pressão popular. Em resumo, ele dá autonomia e liberdade para o prefeito movimentar o orçamento sem autorização dos vereadores.
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“Cheque em branco” e “campanha eleitoral”
Além disso, o Sindicato dos Trabalhadores Municipais (Sintram) também fez coro contra a proposta. A entidade destacou o descumprimento, por exemplo, do piso dos agentes comunitários de saúde. Para o sindicato, trata-se de manobra para o prefeito “fazer campanha eleitoral”.
“Enquanto os servidores lutam para que o seu trabalho seja valorizado, enquanto os agentes de saúde lutam pelo direito de ter seus vencimentos fixados de acordo com o piso nacional, enquanto a cidade está carente de obras estruturais sem viés político, o prefeito quer R$ 266,5 milhões para fazer campanha eleitoral em 2024”, declarou.