Com a união, vereadores esperam redistribuição das comissões permanentes e devem alinhar sobre direcionamento de votos em projetos
Vereadores dos partidos CIDADANIA e PSDB protocolaram, nesta quinta-feira (29/2), documento de formação de bloco parlamentar na Câmara de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas. Ao todo, quatro vereadores irão integrar o grupo.
- Piriquito Beleza (CDN)
- Edsom Sousa (CDN)
- Josafá Anderson (CDN)
- César Tarzan (PSDB)
Desta forma, conforme a justificativa, os partidos vão unir os “propósitos comprometidos com o desenvolvimento e bem-estar de nossa comunidade.”
A criação deste bloco, ainda de acordo com a justificativa, reforça a “determinação em trabalhar de forma colaborativa e eficaz na busca por soluções que atendam às necessidades e aspirações de nossos cidadãos.”
“Ressaltamos nosso compromisso em cumprir com as responsabilidades inerentes ao exercício de nossos mandatos e em contribuir positivamente para o progresso de nossa cidade”, afirma.
César Tarzan que tomou posse recentemente, como suplente do vereador afastado Eduardo Print Júnior (PSDB), assumirá como líder do bloco. Com a união do partidos que já integram federação, o bloco passa a ser o maior da Câmara de Divinópolis.
O que muda com o bloco do PSDB e CIDADANIA
Com o bloco algumas coisas devem mudar, por exemplo, a formação das comissões permanentes.
“Questionamos o procurador porque muda a estrutura, vamos aguardar o posicionamento dele. Estou como presidente da comissão de Direitos Humanos, precisa ver essa redistribuição. O partido passa a ter mais direito”, afirma Tarzan.
Os quatros vereadores irão se reunir na próxima segunda-feira (4/3) para concluir alinhamentos, por exemplo, se haverá direcionamento para votações de projetos.
“A princípio, quando se reúne o bloco, a gente tende a caminhar juntos em votação, processo legais. Nessa reunião vamos acabar de definir essas coisas”, explica.
Questionado sobre o relatório da Comissão Processante que pode levar à cassação de mandato de Print Júnios e Rodrigo Kaboja (PSD), ele disse que, neste caso, não haverá direcionamento para votação.
“Cada vereador terá independência de votar com o pensamento de cada um, como acreditam”.