Os veículos foram doados ao Cisvi responsável pela definição das rotas; Três cidades foram beneficiadas

A Secretaria Estadual da Saúde de Minas Gerais (SES-MG) distribuiu aos municípios e consórcios parte dos veículos parados em garagens desde a gestão passada. O Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Itapecerica (Cisvi) recebeu quatro microonibus.

Os veículos foram entregues aos municípios na última sexta (02). Foram beneficiados, Cláudio, Lagoa da Prata e Divinópolis. A maior cidade do Centro-Oeste foi beneficiada com dois microonibus para levar pacientes até Belo Horizonte.

O de Cláudio também será para transportar pacientes à capital mineira e o de Lagoa da Prata à Divinópolis.

“Estamos renovando a frota, vamos pegar os quatro veículos mais rodados, substituir pelos novos e os substituídos iremos fazer uma revitalização, higienização, revisão mecânica, pneu e criar novas rotas”, explica o secretário do Cisvi, Marco Aurélio de Oliveira.

Dentre as rotas definidas para os ônibus revitalizados estão: São Sebastião do Oeste/Divinópolis e Araújo/Perdigão/Belo Horizonte.

Parados

Estavam previstos para o Cisvi oito microonibus, entretanto quatro foram direcionados diretamente pelo então governador, Fernando Pimentel (PT) às prefeituras. Já os demais, firam parados, empoeirando em pátios do Estado.

O atual governador determinou a instauração de sindicância, após denúncia, para averiguar porque os veículos estavam parados e, sem seguida autorizou a distribuição aos consórcios.

Cisvi

As chaves foram repassadas ao município na sexta (02) (Fotos: Amanda Quintiliano)

O Cisvi atende a 10 municípios, além dos já citados ao longo deste texto, Carmo do Cajuru, Conceição do Pará, Japaraíba, Itapecerica, São Gonçalo do Pará, São Sebastião do Oeste, Pedra do Indaiá.

Ao ano são realizados cerca de 60 mil atendimentos ao ano. Com os novos ônibus, a expectativa é ampliar este número em 40%.

Atuação

A atuação do Cisvi foi destacada pelo superintendente regional de Saúde, Alan Rodrigo Da Silva. Para ele, este modelo de gestão complementa a atuação de responsabilidade do Estado.

“O Estado tem a parte de responsabilidade dele, então, isso a gente entende como complementação da rede como um todo”, destacou.

Neste caso, o governo entra com o veículo e os consórcios com o gerenciamento de rota, direcionamento de pacientes, etc.