Está na dúvida sobre como o empréstimo para alavancar a sua empresa? Leia o conteúdo para saber mais!
Abrir uma empresa, mesmo que pequena, é o sonho de muita gente. Quem não quer ter o próprio negócio, lucrar com os próprios meios e, talvez o melhor de tudo, ser o próprio chefe? Contudo, não é tão fácil quanto se pensa.
O nome que se dá para quem começa um negócio pequeno é de Microempreendedor Individual (MEI), ou seja, um profissional autônomo.
Mas antes de tudo é preciso que o empreendedor faça a abertura de um CNPJ, de uma conta bancária no nome da sua empresa e, depois, cadastre a sua a área de atuação na lista oficial. Uma vez que o MEI foi criado com o objetivo de regularizar a situação de profissionais informais.
Com isso, ele terá direito a outras facilidades como contratar um empréstimo para CNPJ, descontos em convênios médicos, em consultas odontológicas, e mais.
O registro de MEI cobra um valor mensal do chamado Simples Nacional, como uma espécie de aluguel, além de algumas exigências para que seja possível realizá-lo com: faturar até 81.000 anuais ou 6.000 por mês; não ter participado de nenhuma empresa seja como sócio, seja como titular; ter no máximo um emprego, provando que receba o salário-mínimo ou base da categoria.
Entretanto, mesmo após ter sido cadastrado como MEI, é preciso mais que isso para se manter uma empresa de pé. Especialmente se for um barco pequeno, com pouca tripulação. Não se assuste, mas se planeje. E considere um empréstimo.
A vantagem de um empréstimo
De acordo com uma notícia publicada no G1 em 2017, a crise econômica fez que 11 milhões de empresas fossem criadas no país por desempregados, de modo que a área cresceu 80% desde o ano anterior. Dito isso, compreende-se do porquê os bancos estão cada vez mais interessados em MEIs e nos lucros que podem trazer.
Antes de realizar um empréstimo, é necessário se perguntar se precisa fazê-lo de fato. Colocar na ponta do lápis para que seria usado, uma vez que esse tipo de empréstimo não pode ser utilizado para fins pessoais. Faça um projeto. Pense também se realmente terá a quantia para pagar, o lucro que espera ter em retorno. Depois de considerar que seria a única solução para alavancar o seu negócio, é hora de ver o que faz o empréstimo para MEI tão diferente dos outros.
Apesar de não existir um holerite para comprovar sua situação financeira na hora de pedir um empréstimo nesse caso, existe a comprovação da aplicação do crédito em benefício à sua empresa. Com isso, a facilidade de se conseguir o empréstimo é maior do que se espera.
A principal vantagem dos empréstimos para microempreendedores individuais está na redução da taxa de juros por meio das instituições financeiras.O estado de São Paulo tem o Programa Zero Empreendedor, parceria entre o Sebrae-SP, a Desenvolve SP e o Governo do Estado de São Paulo, que reduz as taxas a zero.
Como contratar um?
Para começar, é preciso determinar um banco. Instituições financeiras, como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), promovem vantagens para quem é MEI. Realize uma boa pesquisa para decidir qual banco mais atende aos seus requisitos e expectativas, além de entender todas as taxas e regras que cada banco oferece.
O empréstimo para MEI pode variar entre as quantias de R$100,00 a R$15.000,00, de modo que seria mais viável verificar tanto no banco em que já possui conta pessoal, quanto em outros, qual quais são os que oferecerem as melhores em taxa de juros, parcelamento e valores.
Os bancos possuem interesse em microempreendedores, isso se prova devido às diversas linhas de crédito específicas para MEIs. Quanto mais subsídio forem oferecidos nos pedidos, maiores são as chances de conseguir o valor e uma boa negociação. Os documentos necessários para a concessão do empréstimo também fazem toda a diferença e eles são:
- Certificado de Condição do Microempreendedor Individual (CCMEI) e/ou Certidão Simplificada da Junta Comercial.
- Documentos pessoais do MEI (RG e CPF).
- Comprovante de endereço residencial do Microempreendedor.
CNPJ. - Também é indicado levar o seu projeto para comprovar que o investimento não está destinado para uso pessoal, assim como uma planilha de fluxo de rendas para garantir que haverá um retorno e crescimento nos lucros. Afinal, bancos também querem ganhar dinheiro.
Microcrédito
Uma opção válida para reduzir ainda mais o custo de taxas é o microcrédito, que também acaba sendo menos burocrático. Apresenta valores menores do que o empréstimo tradicional e custo baixo em transações.
É um programa social do governo que tem o objetivo de atender pequenos empreendedores, empresários de pequeno porte e profissionais informais, que não tem como oferecer garantias aos bancos.
Nesse caso, mesmo que o dinheiro seja obtido rapidamente, não há tantas garantias. Em geral, não é necessário comprovar renda, mas deve apresentar algum imóvel, fiador ou mesmo grupo solidário (2 ou mais pessoas que se responsabilizam pela dívida) como parte das condições para o empréstimo.
Apesar das facilidades, o empresário não pode ter restrição de crédito em órgãos como Cadastro Informativo e de créditos não quitados do setor público federal (Cadin), Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Centralizadora dos Serviços dos Bancos SA (SERASA).