Vladimir disse que irão buscar a melhor solução para o cumprimento do contrato (Foto: Divulgação/PMD)

Os diretores da Copasa se reuniram com o prefeito Vladimir Azevedo (PSDB) para apresentarem as justificativas em relação ao atraso nas obras de construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Rio Itapecerica. A companhia cumpriu as 72 horas de prazo dado pelo município e pediu uma reunião com a presidente, Sinara Meirelles para clarearem as dificuldades em cumprirem o contrato.

A reunião com a presidente da Copasa deve ser marcada ainda para os próximos dias. De antemão, o diretor de governança, Francisco Cançado e o da metropolitana e centro, Frederico Ferramenta apenas atribuíram ao imbróglio judicial o atraso para o início das obras. A ETE já deveria estar com pouco mais de 65% concluída para se entregue no final de 2016.

“Eles colocaram algumas nuanças do processo judicializado, mas disseram que a presidente faz questão de nos receber e estamos articulando agenda para curto prazo, ainda esta semana, para clarear os pontos”, disse Azevedo, acrescentando que na sexta-feira passada a Copasa encaminhou um e-mail genérico com as repostas dos questionamentos feitos pelo município e o documento completo foi entregue nesta segunda-feira (22).

Vladimir disse que irão buscar a melhor solução para o cumprimento do contrato (Foto: Divulgação/PMD)

Vladimir disse que irão buscar a melhor solução para o cumprimento do contrato (Foto: Divulgação/PMD)

Imbróglio jurídico

O atraso é justificado por uma ação movida por uma das empresas derrotadas no processo licitatório. A segunda colocada questionou o resultado judicialmente. O modelo de licitação era para contratação de uma empresa para a Parceria Público Privada (PPP). Estima-se um gasto superior a R$ 200 milhões para execução da obra.

“Dessa maneira, o processo depois de concluído, o segundo colocado entrou na justiça e o imbróglio na justiça tinha sua estimativa de prazo, por parte do jurídico da Copasa, de desatar e resolver, mas não obteve sucesso a níveis dos tribunais”, conta o prefeito.

“Eles não têm condições de deslanchar um plano B enquanto a questão judicial desenrola e uma coisa trava a outra. O que eu quero com eles é clarear, colocar prazos suficientes para que a gente não fique refém de uma situação. Eu não contratei PPP. A nossa relação é entre o município e a Copasa”, argumento o prefeito.

Contrato

O prefeito disse que irá acionar as instâncias superiores caso não obtenha nenhuma resposta com cronograma para execução da ETE. Uma das opções é a Agência Regulamentadora de Serviço de Abastecimento de Água e Esgoto (Arsae).