O prefeito de Divinópolis, Galileu Machado, recebeu na manhã desta terça-feira (03), no Centro Administrativo, o diretor de Operação Sul da Copasa, Frederico Lourenço Ferreira Delfino. No encontro, foi assinada a ordem de serviços para a retomada da construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Itapecerica até dezembro de 2018. É a maior obra da estatal dentro do estado, com investimentos de R$ 143 milhões.

Frederico Delfino voltou a garantir as obras da ETE Itapecerica para dezembro de 2018.

“A Copasa se empenhou para assinatura do contrato culminando com a assinatura da ordem de serviço, garantindo que a ETE Itapecerica entre em operação em 2018. Ficou compromissado aquilo que estávamos conversando com o município e deixando muito claro o que estava acontecendo. Com o cancelamento das licenças ambientais, tivemos que começar do zero todo o processo e por isso teve o atraso. Agora o início das obras é imediato. As máquinas da empresa contratada já estão na cidade”, afirmou Frederico, garantindo que a construção da ETE é a maior da estatal dentro de Minas Gerais.

Além da assinatura da ordem de serviços, também foram ajustadas pendências no contrato anterior entre a Copasa e a Prefeitura de Divinópolis.

“As questões que estavam pendentes foram resolvidas. No contrato anterior teríamos que limpar todas as fossas, inclusive a do bairro Copacabana, e agora passa para a Copasa. Também será fornecida água potável para 56 casas que ainda não têm ligação. O chorume do aterro controlado será feito pela Copasa, e será enviado à estação de tratamento”, afirmou.

A Copasa iniciou os primeiros serviços para implantar a ETE Itapecerica no ano passado. Setenta e quatro quilômetros de redes interceptoras de esgoto nas bacias do Itapecerica, do Pará e de Ermida serão implantados na construção de duas estações de tratamento de esgoto: ETE Itapecerica e ETE Ermida. Além das obras, o programa “Caça-Esgoto” será implementado para identificar e retirar o lançamento indevido de esgoto dos mananciais.

A implantação das estações permite que 90% do esgoto coletado seja tratado – estas, somadas aos 10% da estação de tratamento existente na bacia do Pará, possibilitarão o tratamento de 100% do esgoto no município.