A biomédica passou mal durante o cumprimento do mandado de prisão, sendo levada para o hospital
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), acatou o pedido da defesa da biomédica Lorena Marcondes – que estava hospitalizada – e convertou a prisão preventiva em domiciliar ainda nesta quinta-feira (9/5). Indiciada por homicídio qualificado em decorrência da morte de uma paciente, de 45 anos, ela passou mal durante o cumprimento do mandado de prisão executado pela equipe de Divinópolis, no Centro-Oeste do estado, da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), na manhã do mesmo dia.
Lorena Marcondes foi presa em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte, sete dias após deixar o presídio Floramar, em Divinópolis. No momento da prisão, ela alegou que estava passando mal. A polícia, então, acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a levou para um hospital.
Leia também:
- Lorena Marcondes presa preventivamente
- Advogado solicita habeas corpus para Biomédica Lorena Marcondes
- Justiça mantém prisão da Biomédica Lorena Marcondes
- Lorena Marcondes transferida para Divinópolis
- Biomédica Lorena Marcondes indiciada por homicídio doloso
- Justiça nega pedido de prisão preventiva de Lorena Marcondes
- URGENTE: Lorena Marcondes deixará o presídio Floramar
- Lorena Marcondes é presa novamente após decisão judicial
Lorena Marcondes hospitalizada
“Ontem, a biomédica Lorena Marcondes foi internada em um hospital da região metropolitana de Belo Horizonte devido ao seu estado debilitado. Diante disso, o advogado Tiago Lenoir protocolou uma petição junto ao Tribunal de Justiça, requerendo a substituição desta nova prisão preventiva pela domiciliar. Com celeridade, o pedido foi deferido no início da noite”, informou a defesa por meio de nota.
- Morre o Papa Francisco aos 88 anos; relembre trajetória
- Governo impulsiona Complexo Industrial da Saúde com investimentos bilionários e parcerias estratégicas
- Cristina Buarque morre aos 74 anos vítima de câncer
- Papa Francisco faz apelo por paz em Gaza durante mensagem de Páscoa
- Hugo Calderano faz história e conquista Copa do Mundo de tênis de mesa
Terceira prisão de Lorena Marcondes
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entrou com uma nova ação, com pedido de liminar, contra a decisão do juiz Ivan Pacheco que revogou a prisão da biomédica no dia 30 de abril deste ano. A expedição do alvará de soltura ocorreu, então, no dia 2 de maio. Ela estava presa no presídio Floramar, em Divinópolis.
A desembargadora Paula Cunha e Silva, da 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), entendeu pela nova prisão preventiva de Lorena. De acordo com a decisão, Lorena descumpriu as medidas cautelares, tentando intimidar testemunhas e causar confusão durante o processo.
Ainda conforme a desembargadora, ela “reiteradamente demonstrou disposição em descumprir decisões judiciais e prejudicar o andamento da ação penal de origem.
Histórico de prisão
A primeira prisão ocorreu no dia 8 de maio, data da morte de Iris Nascimento, de 45 anos. Ela morreu após sofrer parada cardiorrespiratória durante procedimento estético. No dia 23 do mesmo mês, a justiça convertou a prisão preventiva em domiciliar.
O juiz da 1ª Vara Criminal Ivan Pacheco de Castro liberou a biomédica da prisão domiciliar em agosto do ano passado. O magistrado acolheu o pedido do advogado de defesa Tiago Lenoir. Ele alegou, então, “excesso de prazo na formação de culpa e conclusão do inquérito policial”.
No dia 22 de março deste ano, a justiça entendeu, então, por uma nova prisão por ela descumprir as medidas cautelares. Na ocasião, a biomédica, que estava proibida de fazer publicações nas redes sociais, seguiu fazendo divulgações. Além disso, comentou sobre o inquérito em curso contra ela.
Indiciamento
A Polícia Civil indiciou a biomédica Lorena Marcondes por homicídio doloso por motivo torpe. De acordo com inquérito, a paciente sofreu traumatismo abdominal penetrante, com sinais evidentes de lipoaspiração, choque hemorrágico, asim como uma intoxicação anestésica, conduzindo a uma parada cardiorrespiratória.
A vítima tinha 12 perfurações, 10 no abdômen e dois nos glúteos, o que, conforme o inquérito, revela que a biomédica submeteu Iris Nascimento a uma lipoaspiração e não a lipolaser como alegado pela defesa.