Primeiras testemunhas foram ouvidas; Comissão quer identificar quem apagou as imagens e quem autorizou

Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi instaurada na Câmara de Itapecerica (MG) para apurar violação em imagens do sistema de monitoramento e vigilância do prédio do legislativo municipal. A comissão recebeu o nome de “CPI das imagens”.

O que motivou a CPI:

  • De acordo com a portaria, na madrugada do dia 20 de fevereiro desse ano, segunda-feira de carnaval, entre 00h20 e 1h, as imagens de monitoramento e vigilância do prédio do Legislativo foram apagadas.
  • A reportagem do PORTAL GERAIS apurou que as câmeras de monitoramento teriam, supostamente, registrado imagens de uma briga do lado externo do Legislativo. A confusão envolveu policiais militares e também foliões que estariam urinando em locais inapropriados.
  • A CPI também deverá apurar como foi concedida a autorização para a entrada “terceiros em dependências privativas do prédio [da Câmara e ter acesso] a equipamentos do monitoramento”.

De acordo com a Portaria, a CPI deverá apurar “tudo mais que possa elucidar os fatos ocorridos dentro do edifício do Legislativo [na madrugada do dia 20 de fevereiro] que não correspondam à normalidade da cessão de áreas para a Polícia Militar de Minas Gerais”.

Composição da CPI:

A CPI foi composta por três membros, sendo presidente o vereador Antônio Feliciano Pereira, o Antônio Balbino (DEM), vice-presidente o vereador Teodoro José de Oliveira, o Téo do Boi (Podemos), e relatora a 2ª vice-presidente da Câmara, Cláudia Ferreira da Silva Rezende, a Tata (Podemos).

As primeiras testemunhas já foram ouvidas, porém os nomes não foram divulgados.