Secretaria de Educação ainda afirmou que a Semad analisou o processo; Servidor foi designado para auxiliar a pasta no processo de adesão
Com plenário cheio, a Secretária Municipal de Educação de Divinópolis (MG) Andreia Dimas foi a primeira a ser ouvida pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura gastos com a pasta em dezembro do ano passado. O depoimento ocorreu na manhã desta sexta-feira (27/5).
Andreia confirmou que as compras foram autorizadas pela Secretaria Municipal de Governo (Segov) que tem a frente a vice-prefeita Janete Aparecida (PSC).
“O primeiro que a gente encaminha é a Secretaria de Governo, porque nenhuma compra no município é realizada sem a autorização dela. Encaminhamos as nossas solicitações com a justificativa técnica do por que fazer aquela aquisição. Em seguida, o material completo vai para a Semad (Secretaria Municipal de Educação)”, relatou em entrevista.
A Semad designou um profissional para auxiliar a Secretaria de Educação no processo de adesão às atas.
“Porque a gente não tinha expertise em fazer ata de adesão”, afirmou Andreia.
Rafael Virginíssimo também será ouvido pela CPI.
A modalidade foi definida, também a partir de reuniões, segundo a secretária, com a Semad e Segov, devido ao prazo. A definição de atingir o índice constitucional mínimo com a educação veio em setembro, a partir de orientação da Secretaria Municipal de Fazenda. Com isso, não havia prazo para realização do processo licitatório.
Escolha dos itens
A lista prévia do que ser comprado foi elaborada a partir de ofícios encaminhados pelas direções das unidades escolares ao longo de 2021 e a partir de contato com elas. Nem todos foram adquiridos. A priorização dos diretores era reforma. Os ofícios foram apresentados por Andreia durante a oitiva.
Além de não ter tempo suficiente para realização do processo licitatório, não havia prazo para elaboração de projetos, já que o engenheiro designado para a pasta estava, por determinação da Secretaria de Governo, focado em questões relacionadas às emendas parlamentares e também com prazo a serem vencidos.
Diante da impossibilidade, foi elaborada a listagem final para compra de mobiliários, brinquedos para as escolas e também sede da pasta. Definido, com base em especificações pedagógicas, o que seria comprado, iniciou-se a análide se catálogos.
Esses catálogos, segundo Andreia, são encaminhados por fornecedores, representantes comerciais à secretaria diariamente. Nomes não foram mencionados. Neles, constam, por exemplo, produtos fabricados pelas empresas e também sobre processos licitatórios já realizados que possibilitam a adesão de atas de registros de preços das entidades ou outros municípios.
“Naqueles catálogos tinham atas anexas, mas para nós o que importa é o produto pedagógico, o que cabe à secretaria de educação. Selecionamos aqueles produtos e encaminhamos para a secretaria de administração. Eles organizaram o processo, avaliaram que estava tudo correto, se não, eles não encaminhariam, depois encaminham para a procuradoria, onde temos dois pareceres, um da compra e o outro do contrato, a controladoria que fez o checklist e só aí veio para a gente fazer a aquisição”, relatou.
Tranquila, Andreia disse na oitiva que “faria as mesmas decisões de cunho pedagógico”.
“Por que confio muito em minha equipe”, declarou.
Em entrevista reafirmou: “O que cabia à Secretaria de Educação, a gente fez de forma correta”.
Segundo ela, cabe à pasta a análise pedagógica dos itens a serem comprados.
Assista a entrevista na íntegra:
Secretaria de Educação ainda afirmou que a Semad analisou o processo; Servidor foi designado para auxiliar a pasta no processo de adesão
Com plenário cheio, a Secretária Municipal de Educação de Divinópolis (MG) Andreia Dimas foi a primeira a ser ouvida pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura gastos com a pasta em dezembro do ano passado. O depoimento ocorreu na manhã desta sexta-feira (27/5).
Andreia confirmou que as compras foram autorizadas pela Secretaria Municipal de Governo (Segov) que tem a frente a vice-prefeita Janete Aparecida (PSC).
“O primeiro que a gente encaminha é a Secretaria de Governo, porque nenhuma compra no município é realizada sem a autorização dela. Encaminhamos as nossas solicitações com a justificativa técnica do por que fazer aquela aquisição. Em seguida, o material completo vai para a Semad (Secretaria Municipal de Educação)”, relatou em entrevista.
A Semad designou um profissional para auxiliar a Secretaria de Educação no processo de adesão às atas.
“Porque a gente não tinha expertise em fazer ata de adesão”, afirmou Andreia.
Rafael Virginíssimo também será ouvido pela CPI.
A modalidade foi definida, também a partir de reuniões, segundo a secretária, com a Semad e Segov, devido ao prazo. A definição de atingir o índice constitucional mínimo com a educação veio em setembro, a partir de orientação da Secretaria Municipal de Fazenda. Com isso, não havia prazo para realização do processo licitatório.
Escolha dos itens
A lista prévia do que ser comprado foi elaborada a partir de ofícios encaminhados pelas direções das unidades escolares ao longo de 2021 e a partir de contato com elas. Nem todos foram adquiridos. A priorização dos diretores era reforma. Os ofícios foram apresentados por Andreia durante a oitiva.
Além de não ter tempo suficiente para realização do processo licitatório, não havia prazo para elaboração de projetos, já que o engenheiro designado para a pasta estava, por determinação da Secretaria de Governo, focado em questões relacionadas às emendas parlamentares e também com prazo a serem vencidos.
Diante da impossibilidade, foi elaborada a listagem final para compra de mobiliários, brinquedos para as escolas e também sede da pasta. Definido, com base em especificações pedagógicas, o que seria comprado, iniciou-se a análide se catálogos.
Esses catálogos, segundo Andreia, são encaminhados por fornecedores, representantes comerciais à secretaria diariamente. Nomes não foram mencionados. Neles, constam, por exemplo, produtos fabricados pelas empresas e também sobre processos licitatórios já realizados que possibilitam a adesão de atas de registros de preços das entidades ou outros municípios.
“Naqueles catálogos tinham atas anexas, mas para nós o que importa é o produto pedagógico, o que cabe à secretaria de educação. Selecionamos aqueles produtos e encaminhamos para a secretaria de administração. Eles organizaram o processo, avaliaram que estava tudo correto, se não, eles não encaminhariam, depois encaminham para a procuradoria, onde temos dois pareceres, um da compra e o outro do contrato, a controladoria que fez o checklist e só aí veio para a gente fazer a aquisição”, relatou.
Tranquila, Andreia disse na oitiva que “faria as mesmas decisões de cunho pedagógico”.
“Por que confio muito em minha equipe”, declarou.
Em entrevista reafirmou: “O que cabia à Secretaria de Educação, a gente fez de forma correta”.
Segundo ela, cabe à pasta a análise pedagógica dos itens a serem comprados.
Assista a entrevista na íntegra:
Secretaria de Educação ainda afirmou que a Semad analisou o processo; Servidor foi designado para auxiliar a pasta no processo de adesão
Com plenário cheio, a Secretária Municipal de Educação de Divinópolis (MG) Andreia Dimas foi a primeira a ser ouvida pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura gastos com a pasta em dezembro do ano passado. O depoimento ocorreu na manhã desta sexta-feira (27/5).
Andreia confirmou que as compras foram autorizadas pela Secretaria Municipal de Governo (Segov) que tem a frente a vice-prefeita Janete Aparecida (PSC).
“O primeiro que a gente encaminha é a Secretaria de Governo, porque nenhuma compra no município é realizada sem a autorização dela. Encaminhamos as nossas solicitações com a justificativa técnica do por que fazer aquela aquisição. Em seguida, o material completo vai para a Semad (Secretaria Municipal de Educação)”, relatou em entrevista.
A Semad designou um profissional para auxiliar a Secretaria de Educação no processo de adesão às atas.
“Porque a gente não tinha expertise em fazer ata de adesão”, afirmou Andreia.
Rafael Virginíssimo também será ouvido pela CPI.
A modalidade foi definida, também a partir de reuniões, segundo a secretária, com a Semad e Segov, devido ao prazo. A definição de atingir o índice constitucional mínimo com a educação veio em setembro, a partir de orientação da Secretaria Municipal de Fazenda. Com isso, não havia prazo para realização do processo licitatório.
Escolha dos itens
A lista prévia do que ser comprado foi elaborada a partir de ofícios encaminhados pelas direções das unidades escolares ao longo de 2021 e a partir de contato com elas. Nem todos foram adquiridos. A priorização dos diretores era reforma. Os ofícios foram apresentados por Andreia durante a oitiva.
Além de não ter tempo suficiente para realização do processo licitatório, não havia prazo para elaboração de projetos, já que o engenheiro designado para a pasta estava, por determinação da Secretaria de Governo, focado em questões relacionadas às emendas parlamentares e também com prazo a serem vencidos.
Diante da impossibilidade, foi elaborada a listagem final para compra de mobiliários, brinquedos para as escolas e também sede da pasta. Definido, com base em especificações pedagógicas, o que seria comprado, iniciou-se a análide se catálogos.
Esses catálogos, segundo Andreia, são encaminhados por fornecedores, representantes comerciais à secretaria diariamente. Nomes não foram mencionados. Neles, constam, por exemplo, produtos fabricados pelas empresas e também sobre processos licitatórios já realizados que possibilitam a adesão de atas de registros de preços das entidades ou outros municípios.
“Naqueles catálogos tinham atas anexas, mas para nós o que importa é o produto pedagógico, o que cabe à secretaria de educação. Selecionamos aqueles produtos e encaminhamos para a secretaria de administração. Eles organizaram o processo, avaliaram que estava tudo correto, se não, eles não encaminhariam, depois encaminham para a procuradoria, onde temos dois pareceres, um da compra e o outro do contrato, a controladoria que fez o checklist e só aí veio para a gente fazer a aquisição”, relatou.
Tranquila, Andreia disse na oitiva que “faria as mesmas decisões de cunho pedagógico”.
“Por que confio muito em minha equipe”, declarou.
Em entrevista reafirmou: “O que cabia à Secretaria de Educação, a gente fez de forma correta”.
Segundo ela, cabe à pasta a análise pedagógica dos itens a serem comprados.