Rogério Barbiere foi exonerado do cargo; Governo tenta amenizar repercussão e diz ter ocorrido por “questões pessoais”

Portal Centro-Oeste

O Prefeito Galileu Machado (MDB) confirmou nesta sexta-feira (09) a exoneração do médico Rogério Barbiere da Secretaria de Saúde. Os rumores que ele deixaria o cargo começaram ainda no ano passado, mas foram desmentidos várias vezes. Eles ganharam força em meio a crise da saúde que se aguçou com a falta de repasses para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e ameaça de paralisação do serviço.

Meses depois, o afastamento do médico se confirma. Entretanto, o discurso é mais ameno e a justificativa se resume a “questões pessoais” de Barbiere. Segundo fontes, ele será submetido a uma cirurgia. Para o lugar dele foi nomeado o servidor de carreira Amarildo Sousa, como também ventilado na época.

Os decretos de exoneração e de nomeação do novo secretário devem ser publicados logo após o Carnaval.

Amarildo Sousa é formado em Enfermagem, trabalha na Prefeitura há 23 anos, sempre na área de saúde. Foi técnico de enfermagem, enfermeiro e atualmente ocupa a Diretoria de Regulação da Semusa.

“Nossa intenção foi reforçar uma prática que tem sido importante na nossa Administração, a valorização do servidor de carreira. Essa escolha foi tomada depois de uma ampla análise entre todos os servidores da Secretaria e, principalmente, de inúmeras conversas com todos os ocupantes dos cargos de diretoria da Semusa”, destacou Galileu Machado ao oficializar o convite.

“Aproveito esse momento para registrar que essa mudança se dá em decorrência de um pedido de exoneração feito pelo secretário Rogério Barbieri. Tentamos dissuadi-lo disso, mas ele apresentou algumas implicações de ordem pessoal. Não poderia também deixar de registrar publicamente os meus mais sinceros agradecimentos a este profissional altamente capacitado pela dedicação que ele teve com a causa pública ao logo desse nosso primeiro ano de mandato. Assim, fica aqui o muito obrigado ao médico Rogério Barbieri”, concluiu o Prefeito.

Crise

O então secretário foi alvo de várias críticas na câmara, principalmente por parte do também médico, vereador Dr. Delano (MDB). Apesar do governo não admitir, a exoneração dele está ligada diretamente a crise na saúde.