Ferramentas tecnológicas e o cruzamento de dados da investigação cientifica são temas que farão parte da rotina do curso de formação dos 1.000 novos investigadores aprovados no último concurso, realizado em 2014. Com a pedagogia voltada para o serviço de inteligência na investigação e aplicação dos direitos humanos na atividade policial, o curso teve sua estreia nesta segunda-feira (15), na Federação Israelita, no bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte.

De acordo com o diretor da Academia de Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Acadepol), delegado Anderson Alcântara, a grade curricular do curso foi criada pela Divisão Psicopedagógica, com a abordagem na investigação tecnológica e científica, além da sensibilização com os direitos humanos. Tudo pensado com objetivo de preparar o novo policial civil para lidar com a investigação, com precisão e olhar humanizado.

O curso terá duração de cinco meses, com aulas teóricas e práticas, na Acadepol, localizada no bairro Nova Gameleira. As aulas serão ministradas por diversos profissionais do quadro da Polícia Civil, entre delegados, peritos, médicos legistas e escrivães.

Perfil dos investigadores

A faixa etária predominante entre os 1.000 novos investigadores nomeados é de 26 a 35 anos. Cerca de 55% são do sexo masculino. Além disso, mais de 900 candidatos moram em Minas Gerais, sendo 43% residentes na capital. Entre os nomeados, 438 têm formação em Direito e 56% possuem dois cursos superiores ou especialização e/ou mestrado.