Amanda Quintiliano
Em 2010, Divinópolis apresentava uma carência de 5,9 mil moradias. A informação é parte da publicação Déficit Habitacional Municipal no Brasil 2010, divulgada no final de dezembro do ano passado, pelo Centro de Estatística e Informações (CEI) da Fundação João Pinheiro (FJP) e pela Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades. Quatro anos depois este número é quase 90% maior.
A diretoria da habitação da Prefeitura Municipal aponta um déficit de aproximadamente 10 mil moradias. Para chegarem ao número foram levadas em consideração as inscrições para o programa “Minha Casa, Minha Vida”. Em 2012, 16 mil famílias se inscreveram para a segunda fase do programa. Considerando o cadastro feito por mais de uma pessoa da família, seis mil devem ser desclassificados na primeira seleção.
Divinópolis conseguiu a aprovação de mais 1,5 mil imóveis. Todos serão sorteados. Os inscritos aguardam há dois anos pelo sorteio. Sem arriscar a falar em datas, a diretora de habitação da Prefeitura, Liliane Rios Guimarães disse que o processo está correndo na Caixa Econômica Federal (CEF). Neste momento, o banco está cadastrando os projetos das construtoras.
“Assim que tiver empreendimentos aprovados a gente ganha o ok para fazer o sorteio. A Dilma [presidente do país] quer que isso seja resolvido em todo o país o mais rápido possível, então não acredito que demore muito mais”, disse.
COHAB
Outro programa que irá minimizar o déficit habitacional é o projeto da Companhia de Habitação de Minas Gerais (COHAB). A liberação de 300 imóveis está em negociação entre o município e a companhia.
“Paralelo está sendo discutido com o gabinete do prefeito, mas não chegou para nós, uma negociação para o bairro Lagoa dos Mandarins. No momento que fechar vem para a habitação e divulgaremos como será o processo”, afirmou.