Poliany Mota
Na reunião plenária desta quinta-feira (13) o vereador Dr. Delano (PRTB) defendeu a mudança da Unidade de Pronto Atendimento Central (UPA), conhecido com Pronto-Socorro Regional, para o bairro Ponte Funda. Segundo o parlamentar, a estrutura montada garantirá um melhor atendimento para os pacientes da cidade e da região.O vereador contou que o anúncio oficial será feito na próxima segunda-feira (17).
Delano ainda comentou sobre uma nova saúde em Divinópolis a partir da implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), e o atendimento público no Hospital São João de Deus.
“Com a instalação do SAMU a gente vai ter uma nova saúde em Divinópolis. Está vindo uma estrutura praticamente pronta de Itaúna. Já está havendo a transferência de toda aquela responsabilidade técnica de Itaúna para Divinópolis”, comentou.
Ainda segundo o vereador, serãorepassadas,na segunda-feira (17), as informações de como vai ser a transferência do Pronto-Socorro, e o que será feito com a estrutura onde ele funciona atualmente. “Para os críticos de plantão, antes de a gente falar “Não vai funcionar”, a primeira coisa que temos que fazer é testar. Depois de testado, se não funcionar, aí a gente deve dar o parecer de positivo ou negativo”, concluiu.
No final da reunião, o líder do Executivo Eduardo Print Jr (Solidariedade) leu um ofício encaminhado pelo prefeito Vladimir Azevedo (PSDB) convidando os vereadores a participarem de uma reunião da segunda pela manhã quando será apresentado o projeto chamado de “reformulação da saúde”. O encontro está previsto para às 7h30.
Locomoção
Em entrevista ao Portal Centro-Oeste, o delegado do Conselho Regional de Medicina (CRM), de Divinópolis e Região, Dr. Jorge Geraldo Tarabal Abdala, se mostrou preocupado com o deslocamento da população até a nova UPA. Para ele a distância pode ser prejudicial, principalmente, para os pacientes em estado grave, já que muitos terão que pegar duas conduções para chegar ao pronto socorro.
“Como estas pessoas vão se deslocar? No Centro é mais fácil a locomoção dos pacientes. Imagina a dificuldade da pessoa que mora em Ermida, ou no Cacoco, por exemplo. Se for um caso mais grave o paciente pode vir a falecer durante o percurso”, explicou.