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A Secretaria Municipal de Saúde de Divinópolis (Semusa) finalizou por meio da Diretoria de Vigilância em saúde, os trabalhos do 3º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti e do Aedes albopictus, o LIRAa 2015. O trabalho foi realizado ao longo desta semana e foram vistoriados 4.780 imóveis em todas as regiões da cidade.

O LIRAa apontou que o índice de infestação médio do município é de 1,8% o que coloca Divinópolis numa “situação de alerta” ou “médio risco”, conforme parâmetros do Ministério da Saúde.  Esse resultado é melhor do que o verificado nos outros dois primeiros LIRAa de 2015.  Em janeiro o índice da infestação era de 3,8% e em março, chegou a 5n1%, elevando a cidade à condição de alto risco de epidemia de dengue

O LIRAa de outubro revela outros dados importantes quando o assunto são os tipos de recipientes encontrados na cidade e que podem se constituir num foco onde o mosquito Aedes aegypti possa se desenvolver. Depósitos móveis, como vasos/pratos de planta e bebedouros de animais, correspondem a 33% dos desses focos. Depósitos fixos, como sanitários em desuso, calhas, lajes, piscinas, caixas de passagem, ralos e fontes ornamentais correspondem a 24,5% dos focos. Já as caixas d’água, tambores e tanques – denominados de depósitos para consumo doméstico – representam 21,3% e lixos diversos (plásticos, garrafas, latas, sucatas e entulhos) correspondem a 19,1% dos focos de desenvolvimento do mosquito da dengue. Este levantamento não detectou focos em pneus.

Infestações

A região central, com 2,93%, e a região nordeste (onde estão bairros como o Niterói, Icaraí, Centro Industrial e Itaí), com 2,86%, possuem os maiores índices de infestação. A região norte (composta por bairros como Afonso Pena, Bom Pastor e Santa Clara), com 1,09%, e a região sudoeste (onde estão o São José e Catalão), com 0,52%, são as localidades com os menores índices de infestação.

O LIRAa apontou, ainda, que 91,76% dos focos onde o mosquito Aedes aegypti pode se desenvolver

estão dentro das residências e 8,24% dentro dos lotes vagos.

De acordo com a Semusa, os dados revelados pelo LIRAa de outubro possibilitarão intensificar as ações nos locais com maior presença do vetor. Por meio de ações educativas e de orientação. Além, é claro, do trabalho de campo dos agentes e na adoção de ações estratégicas que visam eliminar os focos onde o mosquito pode se desenvolver.

Boletim

Os números desta semana apontam que os casos de dengue em Divinópolis não evoluíram em relação às últimas duas semanas e permanecem os mesmo 1.635 casos confirmados. Já os registros de casos notificados como suspeita de dengue correspondem a 2.077. O número da última semana correspondia a 2.073 notificações.