Na segunda avaliação do ano, com base na inspeção de 4.662 imóveis da cidade, o índice de infestação médio do município foi de 3,7%, número que coloca a cidade em um parâmetro de situação de alerta em todas as regiões, de acordo com o Ministério da Saúde. (Parâmetro Técnico do Ministério da Saúde: de 0 a 0,9% – baixo risco de epidemia; de 1 a 3,9% – médio situação de alerta; acima de 4% – alto risco de epidemia).
Dentre as seis regiões vistoriadas, a região nordeste se destaca com o maior índice de infestação (6,1%), caracterizada em situação de alto risco de epidemia. As demais regiões, central (3,7%), norte (3,4%), sudeste (2,8%), oeste (2,2%) e sudoeste (2,1%) se enquadram em situação de risco médio e estado de alerta.
De acordo com dados do balanço 99,8% dos focos foram encontrados dentro das residências e apenas 0,2% em lotes vagos.
“Mais uma vez alertamos sobre a situação de epidemia pela qual o município está passando, e lembramos a importância de uma tomada de atitude urgente. O número de casos da doença é superior ao do mesmo período de 2013, e os sintomas parecem ser mais graves. A mobilização de cada cidadão tem que ser imediata, pois só com o trabalho em conjunto entre setor público e população, é possível controlar a dengue em 2014”, ressalta a diretora de Vigilância em Saúde, Celina Pires.
Entre os recipientes portadores do maior número de larvas do mosquito, estão: depósitos móveis (vasos/pratos de planta e bebedouros de animais) 31,8; lixo (plásticos, garrafas, latas e entulhos) 20,4%; depósitos fixos (sanitários em desuso, calhas, lajes, piscinas, caixas de passagem, ralos e fontes ornamentais) 19,4%; pneus 13,4%; depósito de água para consumo doméstico (caixas d’água, tambores e tanques) 13,0%; e depósitos naturais 2%.