
Acusações envolvem sugestão de sucessão de Mateus Simões, levantando suspeitas sobre campanha antecipada e uso indevido da máquina pública.
A deputada Lohanna França (PV) protocolou uma denúncia no Ministério Público Eleitoral contra o governador Romeu Zema (Novo) nesta sexta-feira (21/02).
A acusação, portanto, envolve abuso de poder político, baseado nas declarações de Zema sobre a sucessão estadual. O governador sugeriu, assim, que seu vice, Mateus Simões (Novo), deveria sucedê-lo.
- Washington, Wellington e Flávio Marra são eleitos para a corregedoria de ética
- Motoristas de ônibus de Divinópolis se reúnem para decidir sobre greve
- “Vou festejar quando morrer”, “Espero que morra agonizando”: O ódio e ataques ao Papa Francisco nas redes sociais
- Homem condenado por crimes sexuais é preso pela Polícia Civil em Itaúna
- Avivar Alimentos realiza segunda edição da convenção “Executar” de estratégias comercial
A fala ocorreu no Teatro Sesiminas, em Belo Horizonte, na quinta-feira (20/02), durante um evento com prefeitos e lideranças políticas.
No evento, Zema anunciou, em seguida, a liberação de R$ 400 milhões para municípios mineiros, por meio de linhas de crédito do Banco de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (BDMG).
O montante será, desse modo, destinado à prevenção de secas e inundações, com foco em infraestrutura, reservatórios, irrigação e saneamento básico.
Durante o evento, Zema mencionou Mateus Simões como possível sucessor, destacando suas capacidades para dar continuidade ao governo. “Para que isso continue, tenho falado sempre, que nós precisamos de uma sucessão bem definida e o meu braço direito tem sido o professor Mateus, que, eu espero, possa me suceder”, declarou.
Para Lohanna, a fala de Zema configura campanha antecipada e uso indevido da máquina pública, práticas vedadas pela legislação eleitoral brasileira.
“Zema está claramente utilizando sua posição para influenciar o processo eleitoral antes mesmo do início oficial das campanhas. Isso é, portanto, um desrespeito à democracia e pode configurar abuso de poder político”, afirmou a deputada.
A denúncia questiona, por fim, o uso da estrutura governamental para impulsionar um candidato. Especialistas alertam, consequentemente, para possíveis consequências legais, como improbidade administrativa e sanções eleitorais.