Consórcio emitiu nota de repúdio e tratou novo aumento do combustível como “irresponsável”
O consórco Transoeste, que o opera o transporte coletivo de Divinópolis (MG), publicou nota de repúdio contra o aumento de combustíveis. A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (17/6) reajustes de 5,2% no preço da gasolina e de 14,2% no preço do diesel. Os novos valores passaram a vigorar a partir de sábado (18/6).
A empresa informou que o preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro. O último ajuste ocorreu em 11 de março, há 99 dias.
Para o diesel, o reajuste ocorre 39 dias depois do aumento anterior. O preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro. O último ajuste ocorreu no dia 10 de maio.
“Transoeste divulga nota de repúdio contra mais um aumento irresponsável do diesel no país e pede a prefeitura providências urgentes”, afirmou em nota.
O consórcio segue dizendo que precisa de aumento da tarifa ou custeio do serviço.
“É necessário aumento da tarifa ou do custeio dos serviços. O diese subiu mais de 50% em seis meses. É um absurdo”, declarou
O Transoeste chegou a receber duas parcelas do subsídio feito pela prefeitura de Divinópolis, entretanto, não é suficiente diante das constantes altas no valor do preço dos combustíveis, o que pode inviabilizar o serviço.
Em nota para divulgar os aumentos, a Petrobras afirmou que tem buscado o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem repasse imediato para os preços internos da volatilidade das cotações internacionais e da taxa de câmbio.
“Esse posicionamento permitiu à Petrobras manter preços de GLP estáveis por até 152 dias; de diesel por até 84 dias; e de gasolina por até 99 dias. Esta prática não é comum a outros fornecedores que atuam no mercado brasileiro que ajustam seus preços com maior frequência, tampouco as maiores empresas internacionais que ajustam seus preços até diariamente”.