O bispo Dom José Carlos estuda a possibilidade de criar na Diocese de Divinópolis um Diaconato Permanente. Os diáconos, como são chamados, podem batizar, abençoar matrimônios, assistir os enfermos com o viático, celebrar a Liturgia da Palavra, pregar, evangelizar e catequizar.
Porém, não pode, ao contrário do sacerdote, celebrar o sacramento da Eucaristia (Missa), confessar nem administrar a unção dos enfermos. O Diaconato na Diocese de Divinópolis, até então, é um ministério que antecede à Ordenação Sacerdotal.
Dom José Carlos convidou Cônego Lauro Sérgio Versiani Barbosa, do Clero da Arquidiocese de Mariana, para falar para os padres sobre a experiência do Diaconato Permanente na arquidiocese dele. Em Mariana esse ministério começou com Dom Luciano Mendes de Almeida, em 1993.
Atualmente, a Arquidiocese de Mariana conta com 23 Diáconos Permanentes e 200 padres para atender 132 paróquias. Cônego Lauro esteve presente na reunião do clero de Divinópolis no último dia 10 de fevereiro. Abordou diversas questões ligadas ao Diaconato Permanente: Critérios de admissão, formação, manutenção econômica, etc.
O Diácono Permanente pode ser admitido ao sacramento somente após passar por diversas exigências. Deve ter 30 anos, se for solteiro e 35 se for casado. Na Diocese de Divinópolis já existe uma comissão formada para estudar o assunto.