Distribuidoras de bebidas em Divinópolis são alvo de operação conjunta.(FOTO: Divulgação PCMG)
Distribuidoras de bebidas em Divinópolis são alvo de operação conjunta.(FOTO: Divulgação PCMG)

A ação conjunta contou com a  Polícia Civil, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Receita Federal, Receita Estadual e a Vigilância Sanitária

A “Operação Inebriari” foi realizada na tarde da última sexta-feira (14/11) pela Polícia Civil, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Receita Federal, Receita Estadual e Vigilância Sanitária. Além disso, a ação mobilizou diversas frentes de combate ao crime.

A operação conjunta também contou com o apoio da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe). Conforme explicou a Polícia Civil, o objetivo era combater crimes de falsificação e descaminho de bebidas, reforçando a segurança no consumo.

Durante coletiva, o delegado Weslley Castro esclareceu que denúncias motivaram a operação. “Recebemos informações sobre bebidas falsificadas ou de descaminho sendo vendidas”, afirmou, destacando a gravidade das denúncias.

No decorrer da tarde, cinco estabelecimentos localizados em diferentes pontos da cidade foram fiscalizados. A polícia não divulgou os nomes das distribuidoras envolvidas.

Como resultado das fiscalizações, as autoridades apreenderam 200 garrafas de vinho, suspeitas de descaminho, e 54 garrafas de destilados, possivelmente falsificados.

“Dos cinco locais, apenas um estava regular. Quatro apresentavam irregularidades administrativas, enquanto dois possuíam bebidas falsificadas. Isso resultou em prisões em flagrante dos proprietários”, enfatizou Castro.

Ministério Público

Além disso, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) participou da operação, exercendo a função do PROCON estadual. O promotor Sérgio Gildin destacou a relevância dessa atuação.

“O Ministério Público exerce a função do Procon estadual, e empenhamos nossas equipes para identificar se havia lesão aos consumidores. Infelizmente, constatamos a venda de bebidas falsificadas”, afirmou Gildin.

Em seguida, o promotor comentou sobre as possíveis sanções que os estabelecimentos podem enfrentar. As penalidades variam desde multas até o fechamento do estabelecimento.

“Vamos instaurar o processo administrativo para eventualmente impor as sanções. Essas penalidades vão desde multas até a interdição da atividade, dependendo do que for apurado”, explicou o promotor.

Próximos Passos

Por fim, a Polícia Civil informou que as investigações continuam. Dessa forma, novas operações podem ocorrer em outros estabelecimentos da cidade.

O material apreendido segue para análise no Instituto de Criminalística, em Belo Horizonte, a fim de confirmar a autenticidade dos produtos.