Domingos Sávio gravou vídeo após as declarações do presidente da CUT (Foto: Divulgação)

Divinópolis está entre as dezenas de cidades que marcaram protesto contra a presidente Dilma Rousseff (PT) para este domingo (16). Na cidade, a concentração será na Praça do Santuário, às 15h30. O evento, no Facebook, foi criado pelo Movimento Brasil Livre. Até às 14h20 desta sexta-feira, 323 pessoas tinham confirmado presença.

O objetivo das manifestações convocadas para este domingo será essencialmente um: derrubar a presidente Dilma Rousseff. O ato é em protesto à corrupção e promete movimentar as principais cidades brasileiras. Enquanto a oposição tenta levar um grande número de brasileiros às ruas, os apoiadores de Dilma planejam ações para evitar o impeachment.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, defendeu nesta quinta-feira (13) a presidente e pediu aos movimentos sociais a ida à “rua entrincheirados, com armas na mão, se tentarem derrubar a presidente”. As falas tiveram repercussão em Brasília e chegou a ser rebatida pelo deputado federal, Domingos Sávio.

O tucano gravou um vídeo e espalhou pelo WhatsApp contestando as declarações de Freitas.

Domingos Sávio gravou vídeo após as declarações do presidente da CUT (Foto: Divulgação)

Domingos Sávio gravou vídeo após as declarações do presidente da CUT (Foto: Divulgação)

“Estou assombrado e acredito que este seja o sentimento dos brasileiros. É inaceitável isso. Não é a primeira vez. Primeiro foi o Lula, ameaçando o povo brasileiro, ameaçando aquele que quisesse se manifestar contra a corrupção, contra essa roubalheira, dizendo que iam vir com um exército ilegal. Agora é o presidente da CUT e a senhora Dilma, no Palácio do Planalto, ameaçando os brasileiros dizendo que eles vão as ruas com armas contra o povo brasileiro que não aceitam mais tanta roubalheira, corrupção”, afirmou no vídeo.

Domingos tratou as afirmações do presidente da CUT, como uma “ameaça à democracia”.

“Não vamos nos intimidar. Devemos sim ir para às ruas por que do contrário eles vão fazer do Brasil algo pior do que a Venezuela”, enfatizou, tratando o presidente da CUT como “capacho do governo”.

“Fora esse pelego que usa o dinheiro dos trabalhadores não para defender o trabalhador, mas para ser capacho do governo. Fora com essa bandalheira. Nós queremos um Brasil decente. Não vamos com arma, a nossa arma é o grito de liberdade do Brasil”, concluiu.

As afirmações foram feitas por Freitas durante o evento “Diálogo com Movimentos Sociais”. Ele ainda disse que se houver “qualquer tentativa de atentado à democracia, à senhora, ou ao presidente Lula nós seremos um exército”.

O deputado irá participar da manifestação em Belo Horizonte por ser presidente estadual do PSDB.