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Mais de 39 mil jovens entraram no mercado de trabalho em Minas Gerais, de janeiro a novembro de 2017, segundo dados preliminares divulgados pelo Ministério do Trabalho com o ranking de contratação de jovens aprendizes. Considerando a região Centro-Oeste do Estado, Divinópolis foi o município com o maior número de contratações neste período, somando 571.
Minas alcançou o segundo lugar nacional nesse segmento, à frente do Rio de Janeiro (33.453 vagas de emprego) e atrás apenas de São Paulo (102.300 admitidos). No país, foi contabilizado o ingresso de 369.676 jovens no mesmo período.
Na região Centro-Oeste do Estado, em segundo lugar aparece Nova Serrana, com 465 contratações de jovens aprendizes. Na sequência aparece Itaúna com 308 e Pará de Minas com 281.
Na lista com as maiores contratações da região ainda aparecem Formiga com 182; Bom Despacho com 127; São Sebastião do Oeste com 90. Em Lagoa da Prata e em Itapecerica 72 e 70 jovens, respectivamente, foram contratados por meio do programa.
Em Cláudio, também no Centro-Oeste de Minas, 51 jovens ingressaram no mercado de trabalho pelo programa. Em Oliveira foram 44 e em Carmo do Cajuru 43. Piumhi registrou 21 contratações de jovens aprendizes.
Setores de contratação do jovem aprendiz
De forma geral, os setores que lideraram a contratação de aprendizes no país, no ano passado, foram o comércio (93.469 admissões) e a indústria de transformação (92.248 vagas). Já entre as ocupações, a que mais garantiu oportunidades de trabalho foi auxiliar de escritório (147.747 vagas), seguida de assistente administrativo (67.341). As duas áreas estão nas primeiras posições no ranking de contratações e representaram quase 60% das admissões.
A Aprendizagem Profissional foi instituída pela Lei 10.097/2000 e regulamentada pelo Decreto 5.598/2005. A legislação determina a contratação de jovens entre 14 e 24 anos, matriculados em escola ou curso técnico. Em relação às Pessoas com Deficiência (PcDs) não há limite de idade.
A remuneração é proporcional às horas efetivas de trabalho, utilizando como base o salário mínimo vigente. Além de combater a precarização do trabalho infantil, o programa é uma oportunidade para que os jovens alcancem um futuro profissional promissor.