Série de medidas foi anunciada pela Semusa para o enfrentamento do coronavirus na cidade; Shows deverão ser adiados e academias devem suspender atividades

 

O prefeito de Divinópolis Galileu Machado (MDB) decretou situação de emergência da saúde no município. Com um caso confirmado do Covid-19, uma série de medidas foi anunciada  foi anunciada pelo secretário da pasta, Amarildo de Sousa.

Dentre elas está a suspensão das cirurgias eletivas na unidades credenciadas ao SUS a partir do dia 23 de março por tempo indeterminado. Segundo o secretário, cada caso será analisado pelo médico específico do paciente para avaliar se não há risco em adiar o procedimento cirúrgico. A preocupação e em desocupar leitos para pacientes do coronavirus.

Também estão suspensas a partir desta quarta (18) aulas na rede pública (municipal e estadual) e privada por 20 dias. Também estão suspensos shows, atividades culturais, academias, eventos religiosos, acesso a museus, bibliotecas, clubes sociais pelo mesmo período.

Foram suspensas as reuniões de todos os conselhos e o acesso ao gabinete do prefeito foi restrito.

Os servidores municipais com mais de 65 estão dispensados da atividade por 20 dias. Aqueles que estiverem em reunião de contágio comunitário, Rio de Janeiro, São Paulo e exterior terão que ficar por sete dias em isolamento domiciliar antes de voltarem as atividades.

Os decretos tem força de lei, apesar de não estabelecerem penalidades.

“A gente conta muito com o bom senso. Não instituímos penalidades. Acho que a penalidade é a própria contaminação da população”, declarou Sousa.

Colapso na saúde

Também foi recomendado que os elevadores sejam utilizados de no máximo em três em três pessoas e que sejam evitadas aglomerações com mais 10, sejam bares, restaurantes ou festas particulares.

“A medida em que a gente reduz a circulação de pessoas, com todas essas medidas que estamos tomando, diminuímos a proliferação do vírus e o número de casos em um intervalo muito curto”, explicada a coordenadora de Vigilância em Saúde, Janice Soares.

Com o decreto, o governo espera evitar o colapso do sistema de saúde.

“Do ponto de vista coletivo, o vírus é uma catástrofe, porque são várias pessoas se contaminando, muita gente vai procurar o serviço de saúde porque terá dúvida e isso pode gerar o colapso no serviço. Quem realmente precisar, pode ser que não tenha acesso por estarem cheios”, afirma. 

Assista a coletiva completa aqui:

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