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Votação ocorreu na sede do Diviprev (Foto: Divulgação/Assessoria Lohanna)

Deputada Lohanna e vereadora eleita manifestam apoio a servidores públicos em Divinópolis e criticam falta de transparência

A deputada estadual Lohanna França (PV) e a vereadora eleita professora Kell Silva (PV) declararam apoio aos servidores públicos municipais de Divinópolis durante a discussão sobre a redução da alíquota patronal do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Divinópolis (Diviprev). Parte dos servidores não pode acompanhar a reunião que reduziu a alíquota nesta segunda-feira (18/11). Conforme as parlamentares, havia polícia no local.

As parlamentares enfatizaram a importância de incluir os servidores nas decisões antes de qualquer mudança nas regras.

Protesto contra falta de transparência na votação da nova alíquota do Diviprev

Dezenas de servidores públicos se reuniram na sede do Diviprev (Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Divinópolis) para acompanhar a reunião e votação. No entanto, foram barrados na entrada por determinação do presidente do órgão. Conforme as parlamentares, pelo menos quatro viaturas da Polícia Militar estiveram no local para coibir a presença dos trabalhadores no evento.

A deputada Lohanna criticou a condução do processo, alegando falta de transparência e o desrespeito ao direito dos servidores de participarem das discussões.

“Esse pode ser o fim do Diviprev. Decisões tão importantes não podem ser tomadas de forma arbitrária e sem a presença de quem será diretamente impactado”, afirmou a parlamentar.

Redução da alíquota do Diviprev aprovada

Apesar dos protestos, o conselho do Diviprev aprovou a redução da alíquota patronal, que passou de 36% para 14%. As parlamentares tentaram negociar a entrada dos servidores com o superintendente do Diviprev, mas ele recusou a tentativa.

A deputada declarou que a mudança terá impacto direto na vida dos servidores públicos e que é essencial garantir sua participação nos debates.

“Nosso gabinete está à disposição dos servidores. Vamos pedir a anulação dessa votação, com base no Estatuto do Diviprev, que não prevê reuniões sigilosas”, destacou Lohanna.

Críticas à gestão do Novo

Lohanna também criticou o modo de governar do partido Novo, liderado pelo prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo, comparando-o à postura do governador do estado em relação ao IPSEMG e ao IPSM (Instituto de Previdência dos Servidores e dos Militares de Minas Gerais, respectivamente).

“As atitudes do prefeito e do governador são semelhantes: ignoram os servidores e tomam decisões sem transparência, o que prejudica quem depende desses institutos para sua aposentadoria e benefícios”, concluiu.