Amanda Quintiliano

 

O vereador nega que o grupo tenha rompido (Foto: Amanda Quintiliano)

O vereador nega que o grupo tenha rompido (Foto: Amanda Quintiliano)

Polêmicas como o projeto EM 056/2013 – prevendo a extinção do cargo de auxiliar de serviços – tem tirado a tranquilidade dos membros do bloco independente e ameaçado o grupo. Após se dividirem em votações e, em outro caso, serem forçados a seguirem a mesma linha de voto, a insatisfação tomou conta a ponto de deixar vazar, pelos bastidores, a possibilidade de rompimento.

 

O líder do bloco, vereador Edimar Máximo (PHS) nega que o grupo tenha sido desfeito. Ele confirmou a existência de impasses e divisões, mas disse já terem solucionados todos os problemas. A dificuldade está em alinhar as opiniões entre os cinco membros: Edimar Félix (PROS), Marquinho Clementino (PROS), Careca da Água Mineral (PROS), Marcos Vinícius (PSC) e Edimar Máximo.

 

A primeira divisão foi com a assinatura de um pedido de inclusão em regime de urgência do projeto EM 056/2013. Edimar Máximo disse que como líder autorizou que cada vereador agisse conforme achasse mais correto. Desta forma, apenas Careca da Água Mineral e Edimar Félix assinaram para incluir a matéria. Máximo e Marcos Vinícius se recusaram a assinar. Marquinho se ausentou.

 

“Estávamos com um documento do Gigante [diretor do Sintram] pedindo que esperássemos estudos de impacto financeiro. Depois os servidores pressionaram, mas o documento ainda estava valendo. Então liberei, como líder, para cada vereador votar como quisesse e eu achei melhor esperar e falei para eles que não cedo à pressão de funcionários, de prefeito, de ninguém, voto conforme minha consciência. Mas, isso ficou acertado no mesmo dia”, disse, revelando outro mal estar no bloco.

 

Quando o assunto já parecia ter se resolvido outro projeto abalou as bases do bloco. Apesar de a orientação ser para todos os cinco votarem a favor da Cidade Tecnológica, Edimar Félix mostrou-se insatisfeito. Entretanto, prevaleceu a decisão da maioria.

 

“Decidimos que íamos votar favorável ao plano diretor e à cidade tecnológica. O Félix queria votar contra a cidade tecnológica. Mas, nós entendemos que a cidade ficou 40 anos sem receber investimentos e que não poderíamos perder essa chance que cria a expectativa de novos investimentos”, comentou.

 

Mesmo com os impasses, Máximo nega que o bloco tenha rompido e disse que se essa decisão foi tomada pelos demais, ele ainda não foi comunicado.

 

“Quando a gente foi criar o bloco os cinco assinaram e protocolaram o documento. Imagino que para desafazer os cinco devem assinar um documento e protocolar. Eu não fiz isso e não estou sabendo de nada disso”, afirmou.

 

A reportagem tentou contato com os demais membros, mas nenhum deles foi encontrado para comentar o caso, todas as ligações foram direcionadas para a caixa de mensagem.