?

Amanda Quintiliano

Dois médicos têm colocado o contrato com o Hospital São João de Deus em risco. Apesar da maioria ter concordado com o acordo, questões financeiras têm gerado impasse entre a categoria. Desde o retorno dos atendimentos, o contrato ainda está pendente.

O assunto levou a uma reunião no Ministério Público, na tarde desta sexta-feira (12). O prefeito Vladimir Azevedo (PSDB), representares da empresa que administra o hospital, o deputado Domingos Sávio (PSDB), o representante de Jaime Martins (PSD), Geraldinho da Saúde e o promotor Sergio Gildin se reuniram para tentar evitar que haja uma nova paralisação.

A hipótese foi descartada pelo prefeito que diz acreditar no cumprimento do contrato acertado com acompanhamento do Ministério Público. Para ele, o bom senso deve prevalecer, já que a maioria dos 20 ginecologistas/obstetras concordou com os valores. A questão financeira seria o principal impasse.

Só para se ter ideia, o valor do plantão do final de semana ficou acertado em cerca de R$ 1,8 mil. O valor final é acrescido de outros montantes, por exemplo, pagos por procedimentos. Detalhes não foram repassados.

O contrato ainda não assinado tem vigência até fevereiro do próximo ano. No dia 03 do mês citado uma nova reunião está prevista com os médicos. Nela deverá ser feita uma avaliação para definir sobre a renovação.

O acordo só foi possível após interferência da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) junto ao governo estadual. A Secretaria de Estado de Saúde antecipará a contrapartida da Rede Cegonha. Serão aproximadamente R$ 177 mil ao mês. Já em relação ao montante do governo federal, não há previsão do repasse. Hospital e Ministério Público trabalham com a hipótese de março de 2015.

A reportagem tentou contato com algum dos médicos, mas nenhum foi encontrado para comentar sobre o assunto.