“Qualquer cidadão que tiver o mínimo de bom senso, sabe que é uma declaração extremamente infeliz”, afirmou o deputado
O deputado federal Domingos Sávio (PL) rebateu a declaração do prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo (Novo) de que a cidade “esteve em 109 anos de abandono”. O parlamentar afirmou que Azevedo já foi “alertado” por outras pessoas em relação a postura, mas que continua seguindo a mesma linha. Disse que cabe a ele uma “autocrítica”.
“Qualquer cidadão que tiver o mínimo de bom senso, sabe que é uma declaração extremamente infeliz, que não é verdadeira, que não é justa, não é adequada para quem exerce esse cargo”, afirmou ao programa SEM CORTES do PORTAL GERAIS.
“Confesso que ouvi com tristeza. Que ele insiste nessa linha. Porque não é a primeira vez, não é a segunda vez. Ele já ouviu as pessoas alerta-lo. Primeiro, porque isso não é verdade. Dizer que até então não teve prefeito, ninguém fez nada por Divinópolis. Todos os prefeitos que antecederam o Gleidson, todos, sem exceção, deixaram grandes contribuições para Divinópolis”, completou.
Ele ainda afirmou que a cidade pode se orgulhar.
“Divinópolis pode se orgulhar de ser uma cidade que nunca teve a cassação de um prefeito (…) Nenhum prefeito teve condenação criminal. Nós tivemos, infelizmente, o caso de um prefeito que, no meu entendimento, injustamente chegou a ficar uns dias preso e depois o tempo comprovou isso. Temos uma história que temos motivo para nos orgulhar e que não é feita só pelos prefeitos. É feita pelo povo de Divinópolis, pelos empresários, pelos trabalhadores, pelas lideranças dos diversos setores, da área religiosa”, completou, citando também os líderes comunitários.
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“De repente alguém chegar e dizer: cheguei, o passado não é nada e eu sou o melhor de todos, não merece comentário. Cabe a ele fazer autocrítica sobre isso”, enfatizou.
Domingos Sávio que foi prefeito de Divinópolis entre 1993 e 1996 fez referência a outros líderes do Executivo que também deixaram legados.
“Quando ofende a memória dessas pessoas, ofende todos os divinopolitanos”.