policia civil continua com investigações envolvendo perfil de fofocas
A Polícia Civil informou que as investigações estão na fase final (Foto: Divulgação/PCMG)

O inquérito apurou crimes contra a honra cometidos contra Lohanna França e cinco vereadores de Divinópolis; Polícia concluiu perseguição à deputada

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou a dona do perfil “Notícias e Babados” Vanessa Bernardes, de 37 anos, por calúnia, difamação, violação do sigilo profissional e perseguição. O órgão concluiu, nesta quinta-feira (7/3), o inquérito que apurou crimes contra a honra cometidos contra a deputada estadual Lohanna França e de cinco vereadores de Divinópolis, no Centro-Oeste do estado

De acordo com a notícia-crime apresentada pelas vítimas, ela veiculou informações caluniosas e difamatórias no perfil nas redes sociais.

Os levantamentos comprovaram que a mulher investigada usou a página para atentar contra a honra das vítimas. No caso da deputada, foram identificados ainda indícios de perseguição, com a divulgação de conteúdos que invadiram sua privacidade.

Além disso, a PCMG apurou que a suspeita criou o perfil em 14 de março de 2023. Ela, então, utilizou o próprio e-mail e a linha telefônica do marido. Para acessar a rede social, a investigada conectou-se a uma rede de internet vinculada à Prefeitura Municipal, órgão onde prestava serviço à época dos fatos.

De acordo com o delegado responsável pelo inquérito, Weslley Castro, a investigação não teve como objetivo apurar a participação do Executivo Municipal. Assim como não apurou o envolvimento de seus agentes políticos nos crimes.

“Durante os levantamentos, não surgiram quaisquer elementos informativos que indicassem eventual ato ilícito por parte deles, mas exclusivamente da investigada, que, inclusive, já havia sido demitida quando os ataques foram publicados”, informou Castro.

Leia também:

Indiciamento

O delegado relatou e encaminhou o inquérito à Justiça com o indiciamento da criadora do perfil pelos crimes de calúnia e difamação, por cinco vezes, com causa de aumento de pena pelo uso de redes sociais. Além disso, por perseguição e violação de sigilo profissional, este último relacionado ao vazamento de informações sigilosas.