Aliado de Bolsonaro e com discurso mais conciliador, Carlos Magalhães disse que algumas posturas de Moro o incomodava
Aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o vereador de Divinópolis Carlos Eduardo Magalhães (Republicano) adotou um discurso mais moderado e conciliador para tratar a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça. Reconhecendo o voto ao presidente, disse que não foi Bolsonaro quem tirou Moro e afirmou que há muito a ser esclarecido.
“Eu votei em Jair Messias Bolsonaro, é preciso lembrar que não foi o presidente que tirou o ministro, ele pediu demissão, muita coisa ainda precisa ser esclarecida”, afirmou dizendo que algumas postura do ex-ministro o incomodava.
“O não posicionamento do ministro em relação a atitudes arbitrárias de alguns prefeitos e governadores, que prenderam ilegalmente trabalhadores era algo que me incomodava, mas sigo aguardando. Muitas coisas vão além do nosso entendimento. Não vemos e não sabemos o que realmente acontece nos bastidores. Precisamos ter fé, prudência e observar o desenrolar do caso de agora pra frente”, comentou.
O vereador ainda afirmou que até agora não teve motivos para se decepcionar com Bolsonaro.
“Até agora, não tive motivos para me decepcionar com o presidente até mesmo que na época da campanha não havia ventilado, fora o Guedes, nomes para compor os ministérios, admiro o Sérgio Moro, mesmo, sou conservador, mas admiro sua postura integra na condução dada nos processos da lava jato”.
Quanto a interferência na Polícia Federal, dito pelo Moro, ele disse que prefere esperar o pronunciamento do presidente para analisar.
