Dizendo que a Usina de Asfalto é inviável, o vereador alegou que licitação para primeira etapa das obras será dia 20 de março
O líder do Executivo, o vereador de Divinópolis Eduardo Print Jr. (Solidariedade) emitiu nota afirmando que a Usina de Asfalto é inviável. O parlamentar alega que, caso o município aceite amo equipamento, ele vai demorar pelo menos dois anos para começar a funcionar.
“Não é de uma hora pra outra. Isso se, daqui dois anos, o município tiver condições financeiras de arcar com o insumo para produzir o asfalto ( Brita,Areia, cimento, óleo etc), mão de obra, projetos e preparação das ruas para receber o asfalto, porque não é só jogar o asfalto e esperar a mágica acontecer”, argumenta.
Afirmando entender a “revolta do cidadão, visto a quantidade de buracos que estão na cidade”, alegou que a pavimentação é muito antiga e precisa ser recapeada. O recapeamento também já foi base de justificativas do prefeito, Galileu Machado (MDB).
“E é isso que estamos trabalhando para conseguir: uma solução viável e que vai resolver os problemas da cidade, sem mentiras, sem jogos políticos, sem enganar as pessoas”, diz.
Segundo o vereador, um dos dois a não assinarem ofício em apoio a usina, o processo de recapeamento tem duas etapas e a primeira já tem data para a licitação acontecer, dia 20 de março.
Será um investimento inicial de R$ 14 milhões. A primeira etapa contemplará 18 trechos que cortam vários bairros pertencentes à mesma extensão. As ruas Embaúbas, Vicente Valério, 21 De Abril, Mendes Mourão, Cambuquira, Rua Do Cobre, Rua Do Bronze, Professor Francisco Dias, Guaraci, Tiradentes, Rua E, Iraque, Rinaldo Passos, Ibirité, Guapé, Praça Eliseu Zica, além de várias ruas do bairro Tiete, do bairro Icaraí, do bairro Nossa Senhora Das Graças, da Comunidade do Buritis e o acesso ao Getsêmani, receberão melhorias nas áreas de drenagem pluvial, pavimentação poliédrica, pavimentação asfáltica e recapeamento a base de CBUQ (asfalto quente).
Rampas de acesso, sarjetas e meios-fios também serão construídos para ajudar no trânsito de pedestres e no escoamento da água das chuvas. Serão realizadas também pinturas estratigráficas e sinalização vertical em todos os logradouros.
“Assim que terminar o período de chuvas, vão começar as obras que irão mudar a realidade do município”, argumenta.
“Enxugar gelo”
O líder do Executivo já se mostrou, por várias vezes, ser crítico as operações tapa-buracos realizadas pelo município. Em uma das declarações feitas, afirmou que é “enxugar gelo”, principalmente pela qualidade do material usado.
Em outras ocasiões defendeu a compra de equipamentos, por exemplo, máquina para cortar o asfalto antes da aplicação do material.