Foto: Divulgação / TRE-MG

Durante o procedimento, as urnas recebem o sistema de votação, dados dos candidatos e eleitores, além de lacres de segurança.

No último domingo (22/09), teve início o processo de carga das mais de 55 mil urnas eletrônicas que serão utilizadas nas Eleições 2024 em Minas Gerais. A operação segue até o próximo domingo (29) e envolve a inserção do sistema de votação, além dos dados de todos os candidatos e eleitores.

Procedimento e segurança

Durante o procedimento, cada urna também recebe a mídia de resultados, que será responsável por armazenar os votos computados. Por fim, os equipamentos são selados com oito lacres de segurança, garantindo que permaneçam invioláveis até o dia da votação. “Esses lacres são verificados pelos mesários antes do início da votação, e caso algum esteja violado, a urna é substituída por outra que também passou pelo mesmo processo de preparação”, explicou um representante do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG).

Preparação das urnas

Ao todo, serão preparadas 55.750 urnas para o 1º turno, marcado para 6 de outubro. Servidores das 304 zonas eleitorais de Minas estão à frente da atividade, essencial para garantir que os mais de 16 milhões de eleitores mineiros possam exercer o direito ao voto. O trabalho conta também com o apoio de servidores cedidos por outros órgãos públicos.

Testes

Após a carga, as urnas passam por uma série de testes de funcionamento, como verificação do teclado, vídeo, áudio, impressora e sistemas. “Algumas unidades são selecionadas para uma votação simulada, com os candidatos reais, para assegurar que tudo está funcionando corretamente”, detalhou o TRE-MG.

As urnas ficarão armazenadas em locais com vigilância 24 horas até a véspera ou madrugada do dia da eleição, quando serão distribuídas aos locais de votação.

Fiscalização da carga

O processo de carga das urnas é acompanhado por várias entidades fiscalizadoras, como o Ministério Público, partidos políticos e missões de observação credenciadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Essas entidades também monitoram outras fases importantes, como a geração de mídias, auditoria das urnas e testes de integridade dos sistemas. “A participação de entidades externas é essencial para garantir a transparência e legitimidade do processo eleitoral brasileiro”, destacou um representante do TSE.