A criança, que na época estava com dois anos de idade, foi encontrada desacordada na piscina da casa da família

Momentos de muita tensão foram vividos pela família da pequena Manuela Gouvea, na tarde do dia 28 de dezembro de 2017, no Bairro Chapadão, em Pitangui. A criança, que na época estava com dois anos de idade, foi encontrada
desacordada na piscina da casa da família.

Desesperada, a mãe a levou até a base do SAMU que fica bem próximo de sua casa e o quadro de afogamento foi
revertido. Um ano após o ocorrido, técnica de enfermagem Josiane Lemos e o condutor socorrista Joaquim Dirceu, que fizeram o atendimento da criança foram visitá-la, e a assessoria de comunicação fez questão de acompanhar este reencontro.

A mãe conta emocionada que estava terminando de dar banho na filha mais nova, quando ouviu sua sobrinha gritando que a Manuela estava afogando.

“Quando ouvi que ela estava afogada, achei que era coisa simples, mas quando cheguei perto da piscina e a vi naquela situação, toda roxa, desesperei, comecei a gritar e não lembrei de hospital, só pensei em correr com ela para a SAMU aqui perto de casa. A Josiane logo a pegou nos meus braços, começou a fazer os procedimentos e ela voltou.”

Socorro

Após os primeiros socorros a equipe seguiu com a criança para a Santa Casa de Pitangui e exames realizados na unidade mostraram que toda água que estava no pulmão da menina havia saído. Como a mãe não sabia quanto tempo Manuela havia ficado desacordada, a pediatra as encaminhou para o Hospital Felício Rocho em Belo Horizonte, para fazer exames mais detalhados e averiguar alguma sequela.

“Foi um milagre ela não ter ficado com sequelas. Deus agiu, os dois estavam ali no momento certo. Ele me deu outra chance de cuidar dela.”, afirma Patrícia.

Durante a visita, a enfermeira Josiane e o seu companheiro de trabalho Joaquim Dirceu, que trabalham na base de Pitangui desde a implantação do serviço na cidade, relembraram o atendimento e contaram que, sem dúvidas, este foi o mais  marcante neste tempo de atuação e principalmente na área profissional a vida deles mudou.

“A gente até conversava que ocorrências de criança, principalmente afogamento, não queríamos pegar devido à dificuldade de reversão ou da vítima ficar sem sequelas. Hoje sou mãe e imagino o que a Patrícia sentiu”, relata Josiane.

A garotinha completou três anos no dia 22 de dezembro de 2018 e segue saudável. O atendimento possibilitou uma amizade entre a equipe e a mãe de Manuela. Josiane e Joaquim Dirceu sempre têm notícias da menina e durante a
visita cada um ganhou uma cesta de café da manhã como forma de agradecimento pela dedicação empenhada.

Uma história como essa merece ser compartilhada e inspira os demais profissionais do SAMU a superarem os medos, terem calma diante as situações desafiadoras e atenderem com eficiência colaborando para finais felizes!