Redação
Três escolas de Divinópolis aderiram à paralisação nacional dos professores, que critica principalmente o descumprimento da Lei do Piso Nacional do Magistério em alguns estados, entre eles Minas Gerais. Nesta segunda-feira (17), pelo menos seis mil alunos ficaram sem aula. Aderiram integralmente ao movimento as escolas Laura Epifânio, Sagrado Coração e Antônio Olímpio de Morais.
De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), pararam parcialmente as escolas Juvelino Rabelo, Monsenhor Domingos e De Paula de Assis. Hoje pela manhã a categoria se mobilizou na porta da Superintendência de Ensino pedindo a implantação do piso. Eles também reivindicam a manutenção dos planos de carreira e a exigência de que o governo federal invista 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação.
Amanhã (18) e na próxima quarta-feira (19) novas ações serão desenvolvidas e a perspectiva é de mais escolas aderirem. Ás 14h o sindicato vai protocolar no Ministério Público uma representação denunciando a má qualidade do ensino e problemas enfrentados pelos estudantes do projeto “Reinventando o Ensino Médio”.
“O Estado de Minas Gerais, onde houver promotoria da Infância e do Adolescente, vai protocolar essa representação padrão, denunciando a qualidade e principalmente o Reinventando o Ensino Médio, porque o Estado está colocando limites para os estudantes do período noturno, como ter carteira assinada para se matricular. Mas, nem todos tem carteira assinada e isso está levando muito gente a desistir de estudar”, comenta a presidente do sindicato, Maria Catarina do Vale.
Na região, as escolas de São Gonçalo do Pará também aderiram integralmente à paralisação e realizaram um ato público na cidade.