O presidente da Fiemg, Olavo Machado Junior participa nesta quinta-feira (08), de uma reunião da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), em Brasília, para discutir como impedir o avanço da proposta do governo federal de redução de 30% nos repasses ao Sistema S. A proposta foi anunciada no mês passado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, como forma de compensar o rombo de caixa do governo Federal.
O corte proposto teria impacto em todas as escolas do Sesi e do Senai do país, atingindo investimentos na área de educação básica e profissional e provocando redução no número de vagas oferecidas.
“Temos cerca de 200 escolas espalhadas pelo estado e na primeira análise que fizemos, cerca de 40 ficariam comprometidas com esse corte. Se houver a necessidade, faremos isso com responsabilidade, não há condições de, amanhã, passar um cadeado nas escolas e falar que acabou”, reforça Olavo Machado Junior.
O presidente da Fiemg explica que há uma distorção no entendimento do ministro Joaquim Levy. O governo entende erroneamente que os recursos do Sistema S são públicos, quando na verdade, os valores arrecadados pelas entidades vêm da contribuição sobre a folha de salário da indústria, e são destinados pela Constituição para o financiamento das atividades das entidades.
Não existe ainda uma relação de quais serão as instituições atingidas se o corte for confirmado, ou seja, as unidades de Divinópolis podem ser fechadas.