Amanda Quintiliano

 

Deputado disse que situação de funcionários será analisada com o presidente da Funedi (Foto: Divulgação/Assessoria)

Deputado disse que situação de funcionários será analisada com o presidente da Funedi (Foto: Divulgação/Assessoria)

A estadualização da Funedi/Uemg, campus de Divinópolis, será assinada no dia 03 de abril. O anúncio foi antecipado neste sábado (22) pelo deputado federal, Domingos Sávio (PSDB). O ato deverá ser um dos últimos do governador Antônio Anastasia (PSDB) antes da descompatibilização do cargo para disputar o uma vaga ao senado.

 

A absorção é uma promessa antiga e no ano passado ganhou novos contornos com a assinatura e aprovação de um projeto na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) estendendo o direito a seis instituições de todo o Estado. Pela lei, o prazo para a estadualização termina em dezembro deste ano. O compus de Divinópolis, Ituiutaba e Passos ficaram por último.

 

“Ituiutaba é menor e será imediata, em seguida Divinópolis vigorando a partir do segundo semestre”, informou o deputado por meio do Whatsapp.

 

Com a medida o Estado irá assumir a gestão dos cursos e admissão de pessoal. Os alunos serão automaticamente transferidos. Todo o patrimônio da fundação associada também será repassado à Uemg e suas dívidas, após lei específica, ao Estado.

 

O principal receio é quanto aos funcionários. No ano passado falava-se em contratação por tempo determinado e que os docentes seriam contratados em regime de designação, para só depois ofertar concurso público. A situação ainda será analisada, conforme informou o deputado.

 

“Estarei cuidando juntamente com o professor Gilson Soares de defender que a absorção da Funedi pelo Estado, além de ensino público gratuito para nossos alunos, mantenha a boa qualidade e respeite os direitos e garanta o emprego de professores e funcionários”, disse.

 

Expansão

 

A partir da integração, a universidade se tornará a terceira maior do Estado em número de alunos, perdendo apenas para a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e de Uberlândia. O número de alunos passará dos atuais 5,6 mil para 15 mil, o de cursos de graduação oferecidos de 32 para 112 e o de professores subirá de 853 para 1,8 mil.