Redação

 

O encontro reuniu presidentes de quatro entidades (Foto: Divulgação/Assessoria)

O encontro reuniu presidentes de quatro entidades (Foto: Divulgação/Assessoria)

Como antecipado pelo PORTAL, em primeira mão, as entidades comerciais e industriais estão se movimentando pelos bastidores para tentarem evitar a pulverização dos votos. O primeiro encontro foi nesta quarta-feira (16) e uma nova reunião já ficou agendada para os presidentes das entidades traçarem estratégias de apoio a alguns candidatos. Eles defendem a apresentação de projetos que extrapolem as áreas de saúde, educação e segurança pública.

 

“Para que a população tenha acesso à saúde e educação de qualidade e para alcançarmos um cotidiano com segurança, devem ser implementadas ações que fortaleçam o setor empresarial e industrial, nosso comércio, a prestação de serviço e a agroindústria da nossa região”, disse o presidente da Fiemg, Afonso Gonzada.

 

A intenção é que, com as reuniões, possa ser desenvolvido um projeto que contemple, principalmente, o desenvolvimento econômico, através do fortalecimento dos setores que movimentam a economia, como a indústria, o comércio, o agronegócio e serviços.

 

A reunião foi entre o presidente da Acid, Carlos Moacyr, o da CDL, Rogério Aquino o do Sinvesd, Antônio Rodrigues e do da Fiemg, Afonso Gonzaga.

 

 

Candidaturas

 

O grupo defende que o número excessivo de candidatos a vagas no Legislativo pode prejudicar a representatividade política da região. Divinópolis, por exemplo, conta com uma população aproximada de 230 mil habitantes e um eleitorado de 154.376, com comparecimento de 87,16% que, no último pleito elegeu apenas um candidato para a Assembleia Legislativa.

 

Para Gonzaga, a pulverização dos votos pode impossibilitar a eleição de mais representantes da Região.

 

“Não podemos nos dar ao luxo, por interesses partidários e pessoais, de desperdiçar a oportunidade de construir uma bancada expressiva no Legislativo. Nossa intenção é tentar buscar mecanismos suficientes para sejamos bem representados”, afirma.

 

Regionalização

 

Já está programada uma nova reunião, quando os representantes das entidades pretendem ampliar a discussão e criar uma agenda para participação da sociedade e dos candidatos. A intenção é trabalhar estas questões com os Sindicatos Patronais e Laborais, Associações Comerciais e Industriais e CDLs de toda a região Centro-Oeste, abrangendo um público eleitoral em torno de 900 mil eleitores.