Cidadão poderá acionar o serviço pelo app e os coletores irão até o endereço definido para pegar o lixo e levar para a reciclagem 

Dafne Siqueira

Estudantes do curso técnico de informática do Centro Federal de Educação Tecnológico de Minas Gerais (Cefet), desenvolveram o aplicativo Recicle Mais, que funcionará para o auxílio da coleta seletiva de lixo em Divinópolis. O software foi lançado no dia (21), na Semana do Lixo Zero. 

Desde 2017 a sugestão já estava com demanda. A ideia partiu da ONG Lixo e Cidadania que procurou os alunos do Cefet para apresentar as propostas. A ideia foi desenvolvida em cima de um trabalho de conclusão de curso de informática em 2018. Inicialmente foi desenvolvida a versão inicial com testes, para estudar e aprender melhor sobre as demandas dos coletores de recicláveis e doadores. 

A partir dos testes, foram detectadas algumas funcionalidades que precisariam serem incluídas no aplicativo. Ainda em 2018, os alunos reimplementaram a ideia em uma nova versão. Basicamente o aplicativo possibilitará que o doador solicite um coletor para retirar o reciclável em sua residência. O coletor poderá aceitar a coleta de acordo com suas condições de localização e geração de rotas para buscar o reciclável. A coleta pode ser imediata ou agendada. Também estará disponível uma plataforma de chat, que permite que o doador e coletor se comuniquem se for necessário. 

O professor do curso Técnico de Informática, Alisson Marques da Silva espera que o aplicativo facilite e melhore a questão da coleta seletiva da cidade. 

“A gente deseja que o software seja adotado pelos coletores e pelos doadores, e que possa contribuir de forma significativa no aumento da coletiva seletiva em Divinópolis, e contribuindo para o meio ambiente também”, disse. 

Atualmente, o aplicativo foi desenvolvido para Android, mas com planos de desenvolver para IOS no ano que vem. Segundo o professor do Cefet, o aplicativo estará disponível em breve na Google Play com download gratuito. O doador faz um auto cadastro através de um número de telefone e o coletor é cadastrado pelas ONGs ou entidades que trabalhem com coleta seletiva, por questões de segurança.