Até a manhã de sexta-feira (26) 78% dos leitos de UTI's estavam ocupados (Foto: Divulgação)

“Não adianta pagar melhor. Colaboradores saem porque os pacientes são mais graves”, afirma Elis Regina

O processo seletivo para cadastro de reserva aberto pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Divinópolis chamou a atenção para algo que pode vir a se tornar um problema: falta de mão de obra. Com base na repercussão, a presidente do Complexo de Saúde São João de Deus, Elis Regina, em uma mensagem que circula pelo WhatsApp disse que há um tempo já alertava para o risco.

“Já estava crítico contratar profissionais de saúde…agora será impossível. Alertei sobre isso em março deste ano”, disse.

Só no São João de Deus – hospital referência para 54 municípios do Centro-Oeste, são cerca de 60 abertas.

“Estou sem profissionais… muitas vagas em aberto”, afirmou.

Elis ainda menciona o fato de outros grupos estarem buscando profissionais e cita a dificuldade que pode surgir a partir, por exemplo, de inauguração do Hospital Regional e da unidade hospitalar em Nova Serrana. Segundo ela, a situação do São João de Deus é ainda mais complexa devido a mão de obra ser “muito especializada devido à alta complexidade”.

Sem detalhar as razões para a dificuldade para contratações, citou uma das motivações: a gravidade de pacientes.

“Não adianta pagar melhor…colaboradores saem porque os pacientes são mais graves”.

A reportagem do PORTAL GERAIS pediu uma posição à assessoria de comunicação do CSSJ sobre as declarações da presidente, porém, nenhum retorno foi obtido até o fechamento desta matéria.