O vereador Anderson Saleme listou as principais reclamações que chegam ao gabinete dele (Foto: Liziane Ricardo/CMD)
Os noticiários não escondem. A violência e criminalidade a cada dia tem batido mais as nossas portas causando medo e a terrível sensação de insegurança. Mesmo sendo responsabilidade do Estado, a falta de policiamento é um dos itens que lidera a lista de reclamações que chegam diariamente ao gabinete do vereador Anderson Saleme (PR).
O déficit de policiais em toda Minas Gerais não é segredo para ninguém. O problema também atinge Divinópolis. Faltam militares, viaturas e equipamentos. O aumento nos índices de criminalidade é o retrato desta precária segurança pública. O assunto foi tema do pronunciamento de Saleme que cobrou a ampliação do efetivo policial. Ele disse que a pauta deve ser prioridade de gestão.
“Assaltos, furtos, diariamente, as mortes quase toda semana, aí a gente pede ao Tendente Coronel Marcelo, que além do bom trabalho, que ele aperte um pouco mais. Estamos sentindo a ausência, a presença da polícia em várias partes da cidade. Não é uma crítica é um pedido de socorro”, afirmou.
Ainda não há previsão para o aumento do efetivo. De acordo com o assessor de comunicação do 23º Batalhão, Capitão Marcos Paulo Gontijo em janeiro chegaram cerca de novos 20 militares. Entretanto, o número não é suficiente para atender a demanda. Sem falar em índices, ele disse aguardar ainda para este a publicação de edital para novo curso de formação de soltados.
“Recebemos no início de janeiro o pessoal que formou em Belo Horizonte e temos feito operações de forma constante. Mas, para a Polícia Militar, como todo, não há previsão para a formação de novos soldados. Se formos levar em consideração as promessas de campanha, em breve deve haver uma seleção, mas não tem edital e nem quantidade”, afirmou.
“Concordo que há um déficit até porque a demanda cresce na medida em que a população vai ficando mais consciente, porque ela aciona mais a polícia. Costumo dizer que é um saco sem fundo, quanto mais coloca, mais precisa”, afirma.
Ranking
O ranking feito por Saleme abrange também outras áreas. O reajuste da tarifa do ônibus; falta de punição para os responsáveis pela crise do Hospital São João de Deus; superlotação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA – 24 horas); falta de medicamento; cobrança abusiva da taxa de esgoto; passeios com buracos; prédios públicos sem acessibilidade; e iluminação público aparecem na lista.
A listagem foi feita com base nos 600 atendimentos – média – feitos ao longo de janeiro no gabinete do vereador.
