Foto: Arquivo Pessoal

Júlia Sbampato

Danielle Berigo da Costa, da cidade de Arcos (MG), tem 25 anos e luta desde 2016 contra um Linfoma Não Hodgkin Anaplásico de Células T, e seus amigos e familiares estão em busca de ajuda para custear o remédio para o tratamento da doença.

Inicialmente ela fez uma biópsia em Belo Horizonte para diagnosticar a doença, e o resultado era que tinha um Linfoma Hodgkin. Mas, em outra biópsia realizada em Barretos, em maio do ano passado, descobriram uma divergência que indicava que o que ela realmente tinha era o Linfoma Não Hodgkin Anaplástico de Célular T. Após fazer uma terceira biópsia em São Paulo, o Linfoma Não Hodkin foi confirmado.

Danny, como é conhecida, iniciou o tratamento e fez o ciclo Hipercevad, precisando ficar internada durante quatro dias direto passando por um processo intenso de quimioterapia.

Antes de realizar um Transplante de Medula Óssea Autólogo, no qual são utilizadas as próprias células-tronco do paciente, ela fez um exame chamado PET/CT. Este exame é feito para ver se ainda tem o câncer no corpo, e o resultado foi negativo, dando remissão completa da doença. O transplante foi realizado, e todos acreditavam que estava tudo bem.
 
“Todos nós estávamos achando que a Danny já estava curada, que não tinha nada mais, então ficamos muito feliz”, comenta a irmã, Isabela Berigo.

 
Após 100 dias do transplante, é necessária a realização de outro PET, porque em muitos casos a doença volta depois desse período. Apesar de nem mesmo os médicos acreditarem que no caso da Danny a doença voltaria, foi feito o exame e apareceram nódulos, que foram confirmados na biópsia.
 
Como ela já passou pelo processo considerado o mais forte de quimioterapia, que é o Hipercevad, a outra alternativa que existe é a ingestão do remédio Brentuximab Vedotin. Por ter um valor muito alto de R$ 60 mil, o SUS não consegue cobrir.
 
Serão quatro doses a cada 30 dias do remédio. Ele serve para diminuir o nível da doença para que possa ser realizado um segundo transplante, vindo de seus irmãos, que são 100% compatíveis com ela.
 
A família não possui condições para arcar com os custos do remédio, portanto criaram uma vaquinha, para que possam atingir o maior número possível de pessoas e ajudar na cura da Danny. Eles pedem ajuda de todos que puderem contribuir, para que ela possa ser finalmente curada. Para doar basta clicar aqui.