Prefeitura prorrogou por 15 dias sindicância que apura o caso; Família aguarda decisão da justiça para exumação do corpo
Passado pouco mais de um mês da morte, a família de Thallya Beatriz, de 4 anos, pediu na justiça exumação do corpo da menina para entender a causa da morte. A criança morreu no dia 26 de abril na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas. A família, então, aguarda decisão judicial.
A Prefeitura de Divinópolis anunciou a prorrogação por mais 15 dias da sindicância administrativa que apura a morte na UPA e possíveis erros médicos no atendimento. O resultado da investigação, inicialmente previsto para o último domingo (2/6) agora tem nova data para conclusão: 17 de junho.
A decisão de prorrogar a investigação ocorreu, conforme a prefeitura, devido à necessidade de compatibilizar os trabalhos da comissão com as agendas de atendimento dos médicos envolvidos.
De acordo com família, eles não tem acesso a nada sobre a sindicância.
“Não temos acesso a nada, nenhuma informação da prefeitura, eles não falam nada com a gente, ficamos sabendo da prorrogação pela rede social” afirmou Paulo, pai de Thallya
- Carmo da Mata decreta situação de emergência após fortes chuvas
- Ator Ney Latorraca morre aos 80 anos no Rio de Janeiro
- Previsão de chuva forte continua para Divinópolis e região
- Acidente na BR-494 em Divinópolis envolve dois veículos e deixa adolescente ferida
- Prazo para pensionistas aniversariantes de novembro realizarem a Prova de Vida termina em 30/12
O caso
A morte de Thallya Beatriz gerou grande comoção e levantou sérias questões sobre a saúde no município de Divinópolis, em especial no atendimento na UPA.
Na época, conforme a família da criança, ela reclamava de dores na perna e estava com os olhos inchados. Ainda segundo a família, Thallya mal conseguia parar em pé.
Na ocasião, a Prefeitura de Divinópolis chegou a divulgar uma nota dizendo que a Thallya apresentou sintomas de convulsão e febre, versão desmentida pela família.
Como mostrou o PORTAL GERAIS com exclusividade, uma das médicas que atendeu Thallya não possuía especialização em pediatria.
Exumação
Em conversa com PORTAL GERAIS, o advogado, Dr. Eduardo Augusto, confirmou que fez na justiça o pedido de exumação do corpo e que esta apenas aguardando o parecer da promotoria a decisão do juiz
“Esta aguardando o parecer da promotoria e a decisão do juiz do caso, acredito que sai ainda esse mês de junho”, afirmou.