Letícia Ferreira
Funedi/Uemg
Em 26 de Agosto de 1934, nascia o Flamengo Esporte Clube, cuja história se confunde com a de Divinópolis. Atualmente, o FEC disputa campeonatos em oito categorias: 98, 99, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004 e 2005. Entre crianças e atletas, 381 pessoas participam das atividades. “Temos 180 atletas que disputam oito categorias. Já na escolinha de futebol, temos 201 crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos”, explica Gilberto Ferreira presidente do FEC.
Ao longo de seus 80 anos de história, o time se transformou em um dos maiores reveladores de novos talentos do interior de Minas Gerais. “Temos parcerias com os três maiores times de Minas Atlético, América e Cruzeiro, a partir deste evento comemorativo, esperamos firmar também uma parceria com o Flamengo carioca, levando nossos craques para o Rio de Janeiro também”, enfatiza o presidente.
O Flamengo foi fundado por Antônio dos Santos Damâso e Nagib Souki, se tornando um formador de atletas que cresceram nas dependências do estádio Mendes Mourão, e se tornaram atletas com grande reconhecimento no território nacional e no exterior. Entre eles, estão o conhecido Luizinho, que posteriormente jogou em times consagrados como o Santos, e Piolho que disputou vários torneios, entre eles, um na França.
No início, o campo do Flamengo era no alto do bairro Niterói, construído pelos próprios dirigentes, que de mão em mão, derrubaram os barrancos e carregavam terra em carros de boi. A mudança para o atual campo ocorreu em 1962.
Dificuldades
Apesar da grande tradição em Divinópolis em todo Centro-Oeste, o Flamengo passa por inúmeras dificuldades.
“Temos muitos problemas de infraestrutura, entre eles, precisamos murar o campo, construir e melhorar os vestiários, além de um campo mais adequado para nossos atletas”, enfatiza Gilberto.
De acordo com Gilberto, o Flamengo não recebe ajuda de nenhuma entidade, nem apoio governamental, toda atividade financeira do clube vem de doações.
“Sem ajuda, nosso trabalho é limitado. Se conseguíssemos melhorar a estrutura do campo, poderiam surgir novos projetos e até ampliarmos nossa capacidade de crianças na escolinha”.