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Força-tarefa liderada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) fechou, nesta quinta-feira (30), outra clínica de recuperação com 17 internos. Desde agosto, já são oito comunidades terapêuticas com suas atividades encerradas no município.

A Secretaria Sobre Drogas, Conselho Tutelar, Conselho Municipal Antidrogas e Polícia Militar fazem parte da força-tarefa. A fiscalização compareceu nesta manhã na clínica localizada na estrada de Buritis nas proximidades do aeroporto Brigadeiro Cabral e encontraram 17 pessoas com internação involuntária. No espaço, de acordo com os fiscais, tinham pacientes psiquiátricos com ausência de tratamento adequado de saúde, além de não ter licença sanitária.

A vigilância faz um laudo concedendo um prazo de sete dias para a regularização da situação. Após o vencimento do prazo um fiscal do setor retorna ao local para fazer acompanhamento. Em caso do não cumprimento da solicitação, a Vigilância lavra uma infração de descumprimento e envia para a Polícia Civil.

Os internos em surto ou desestabilizados recebem tratamento na urgência no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS III), até a estabilização e comunicação da família sobre a situação do paciente. Os internos desestabilizados com problemas relacionados a álcool e drogas passam por avaliação no CAPS-AD e são encaminhados para o tratamento (consultas, terapia, consultas psiquiátricas dentre outros).

O município estabiliza na urgência todos os pacientes que necessitem, mas só encaminha para tratamento os residentes na cidade, pois o CAPS não possui convênio com outros municípios.

Em agosto foi iniciado a força-tarefa para fiscalizar as clínicas de recuperação. Ao todo já foram vistoriadas 10 comunidades terapêuticas. Apenas duas receberam a liberação para continuarem com o trabalho e as outras oito tiveram suas as atividades suspensas.