Amanda Quintiliano

 

Francisco Martins disse que se informará sobre a situação dele (Foto: Divulgação/PMD)

Francisco Martins disse que se informará sobre a situação dele (Foto: Divulgação/PMD)

Com duras críticas ao processo eleitoral, o ex-vice-prefeito de Divinópolis, Francisco Martins anunciou no dia 04 de outubro do ano passado que estava deixando o PDT sem destino partidário. Na época deu como encerrada sua “vida política” e afirmou que não se filiaria a nenhuma outra legenda.

 

Seis meses depois, nos bastidores políticos, cogita-se que Martins se candidatará a deputado estadual. Isso porque, apesar do anúncio de desfiliação, no dia 31 de setembro do ano passado, quatro dias antes de deixar o PDT, ele já estava filiado ao PSL, como consta no registro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Por telefone, o ex-vice-prefeito disse desconhecer sua filiação e que o registro deve ter sido feito pelo presidente estadual do PSL, Agostinho Neto. Ainda segundo Martins, ele não chegou a nem pegar o registro de filiação e afirmou que esta semana deverá ir a Belo Horizonte e se encontrar com representantes do diretório estadual.

 

“Acho que o presidente estadual me falou algo sobre isso, mas nem preocupei em pegar o registro de filiação. Está descartada minha candidatura”, afirmou.

 

Apesar de não confirmar, Francisco também é o primeiro vice-presidente do PSL estadual. Ao PORTAL ele disse que não sabia como estava a situação dele e que iria se informar. Já o presidente estadual do PSL, confirmou a filiação e também a vice-presidência e o classificou como atuante. Agostinho não descartou a possibilidade de tê-lo como candidato a deputado estadual.

 

“Fizemos o convite para ele participar do partido, ajudar a desenvolver o trabalho na região. Para nós é muito importante termos ele ai […] A porta está aberta, ele está apto a disputar a eleição e ele tem chance de ganhar a eleição porque é uma legenda que se elege com poucos votos”, disse o presidente lembrando que o partido elegeu Rinaldo Valério com 23 mil votos.

 

“Não sei se ele está disposto a disputar a eleição. Ele tinha conversado com a gente e dito que estava com projetos na empresa. Mas, na política não prevalece 24 horas e caso ele mude de ideia será um prazer, sabendo que se ele disputar irá ganhar”, afirmou.