Os candidatos a prefeito de Divinópolis, Galileu Machado (PMDB) e Luís Militão (PSDB) foram os únicos a se recusarem a assinar o termo de compromisso com os servidores municipais. O documento foi apresentado na noite desta segunda-feira (12) durante o debate promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores Municipais (Sintram).

Dezessete demandas da categoria foram listas a partir do Fórum dos Trabalhadores Municipais. Dentre os itens estão velhas cobranças, como a destinação de 75% dos cargos de confiança para servidor de carreira e a realização de concurso público. Os servidores também querem integrar o Conselho de Acompanhamento Administrativo de Financeiro (CAAF).

Entre os compromissos assumidos por Marquinho Clementino (PROS), Iris Almeida (PT) e Mário Lúcio (PSOL) estão ainda: o cumprimento do Gatilho Salarial; a reposição salarial de 4,27% ao longo de quatro anos referente a inflação de 2016; aumento gradativo do vale-alimentação; reposição em 2017 dos dias parados na greve deste ano.

Galileu e Militão deram a mesma justificativa ao longo do debate por não terem assinado o documento. Afirmaram que irão repassar o termo para a assessoria jurídica avaliar a legalidade. Disseram ainda terem tomado conhecimento das demandas apenas naquele momento.

“Eles pediram até hoje [terça-feira (13)] para assinarem. Ainda temos a expectativa que assinem essas propostas que foram construídas com os servidores”, comentou a presidente do Sintram, Luciana Santos.

Debate

Todos os cinco candidatos participaram do debate com questões voltadas para a categoria. As perguntas foram previamente selecionadas pela diretoria do Sintram após envio dos servidores. Elas foram feitas em dois blocos. No primeiro cada postulante teve quatro minutos para se apresentar. Nos dois seguintes as perguntas foram sorteadas, eles tiveram dois minutos para responderem a réplica foi feita por membros da diretoria do sindicato.

O penúltimo bloco candidato perguntou para candidato e o último foi para as considerações finais.

Ao longo do debate surgiram questões relacionadas ao método de escolha dos comissionados; ao equilíbrio da receita para manter os compromissos com os servidores; desvio de função; e até a ações sociais como a manutenção e ampliação do programa AABB Comunidade.

Confira as propostas: